sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Na Piscina... (VII)


E que vontade!

Gemes cada vez mais… movimentas-te com cuidado mas perícia. Sinto o calor a invadir o meu rosto… o prazer espreita… A dor já não é sentida e inicio movimentos de encontro ao teu corpo na procura do prazer que se prenuncia… Começo a sentir as cócegas, os arrepios pelo corpo. Elevo-me, encosto a minha face à tua e peço-te que não me castigues de novo parando! Beijas-me e sorris… Quero sentir o orgasmo… Quero sentir o meu e o teu… Sentir os espasmos do teu pénis aprisionado em mim! Sei que queres o mesmo! Precisas de me sentir descontrolada… que me abandone aos sentidos, que aprecie o que me fazes e desfrute ao máximo desta partilha…

Pois é isso que acontece entre nós! Partilhamos a busca de um prazer que nunca antes senti com alguém e nunca antes conseguiste proporcionar desta forma!

Aumentamos o ritmo dos movimentos… Estão agora em sintonia… os nossos gemidos são cada vez mais audíveis e intensos. O meu corpo começa a estremecer, espasmos percorrem-me sem parar… sinto um calor desmedido… contorço-me de prazer… Seguras o meu corpo que “abandono” em êxtase descontrolado. Seguidamente o mesmo te acontece… exclamas o meu nome… sinto-te estremecer de encontro a mim… sinto contracções dentro de mim… e o jorro do prazer que sentes queima ainda mais o meu corpo cálido e exaurido desta paixão desmedida que temos um pelo outro!

Lentamente, caímos de joelhos sobre a relva… Descanso sobre a espreguiçadeira e o teu corpo repousa no meu… sinto os batimentos do teu coração sobre as minhas costas… Aconchegas-me no teu peito… Os teus braços rodeiam-me num abraço que preciso… que anseio! Levanto a mão e acaricio o teu rosto… beijas a palma da minha mão! Baixinho sussurras ao meu ouvido que já são horas de nos vestirmos! Levantas-te e apanhas as roupas espalhadas pela relva. Vestes-te e deixas o meu biquini na espreguiçadeira! Fazes uma festa nos meus cabelos, dás-me um beijo na testa e entras na casa…

As lágrimas caem-me pelo rosto… Sei que não sou nada para ti, nada mais do que… Há dias em que dizes que me amas…

Mas… não acredito!

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