quarta-feira, 28 de novembro de 2007


Hoje senti-me muito bem contigo. Senti-te muito perto de mim.

Hoje senti que sou mais do que nunca parte do teu mundo. Não que antes não o fosse ou não o sentisse... apenas hoje, vi esse mundo um pouco mais alargado.

Adoro-te!

Adoro sapatos...





segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Frio...


Agora que chegou o frio, apetece vestir uma camisola...
Não acham?

domingo, 18 de novembro de 2007

Imagina...


Imagina...
Imagina que...
Imagina que eu...
Imagina que eu reservo...
Imagina que eu reservo uma...
Imagina que eu reservo uma suite...
Imagina que eu reservo uma suite num...
Imagina que eu reservo uma suite num motel...
Imagina que eu reservo uma suite num motel e...
Imagina que eu reservo uma suite num motel e te...
Imagina que eu reservo uma suite num motel e te telefono...
Imagina que eu reservo uma suite num motel e te telefono e...
Imagina que eu reservo uma suite num motel e te telefono e convido...
Imagina que eu reservo uma suite num motel e te telefono e convido a...
Imagina que eu reservo uma suite num motel e te telefono e convido a encontrares-te...
Imagina que eu reservo uma suite num motel e te telefono e convido a encontrares-te comigo!
Quando chegas, estou assim!
O que farias comigo?

sábado, 17 de novembro de 2007

De olhos vendados (VII)





Marta passeava os lábios pelo pescoço de Hugo e abraçava o seu corpo brincando com os pequenos mas endurecidos mamilos dele… Tinha noção do estado de excitação em que ele estava e sabia que não estava a ser fácil aquele jogo para ele… mas também ela sentia alguma dificuldade em olhá-lo nos olhos e deixar transparecer todo o desejo que sentia… todo o que sempre escondera…

Hugo passou as mãos pelos braços de Marta… pegou numa delas e levou-a à boca, a medo… mas Marta não o impediu! Beijou cada um dos seus delicados dedos… as unhas pintadas de vermelho combinavam com toda aquela paixão que ambos estavam a libertar. Marta suspirou nas suas costas… estava a fraquejar no seu próprio jogo… essa fragilidade ainda o deixou mais enfeitiçado… ousou falar… “Deixa-me olhar para ti… para o teu rosto… Deixa-me…” – Marta interrompeu-o colocando a mão livre sobre os seus lábios… levantou-se e colocou-lhe de novo a venda… Ele não resistiu… queria ver até onde poderia ir aquele tentador jogo de sedução!

Marta saiu da banheira e secou o corpo… ajudou Hugo a levantar-se e sair da banheira e passou-lhe uma toalha… Deixou-o sozinho e foi ao closet onde vestiu a lingerie… Regressou ao quarto de banho. Hugo estava de pé junto à porta… encostado no batente. Enrolara a toalha à volta da cintura e mantinha a venda. Um sorriso bailava nos seus lábios… mas já não era um sorriso tímido… não o mesmo de sempre… Era um sorriso malicioso, divertido, intrigante! Marta sorriu também ao vê-lo assim… Acordara nele algo que estava a gostar de ver!

Pegou na mão dele e encaminhou-o para a enorme cama… Trocara tudo naquele quarto há cerca de um ano… os móveis, as cortinas, os quadros… tudo! Não queria continuar a viver no passado. Amara muito o marido mas não tinha morrido como ele… estava viva e queria desfrutar de novo do amor, da paixão, do sexo… E queria que fosse Hugo a fazê-la rememorar tudo isso! Não como visita ao passado… mas como estreia para o futuro!

Hugo seguiu Marta… neste momento seria capaz de a seguir para onde ela quisesse… mesmo que no fim do caminho encontrasse o abismo… era com ela que o enfrentaria!

Marta encostou Hugo à cama… e pediu-lhe para se sentar… “Volto já!”

Saiu para a cozinha onde tinha uma bandeja preparada com algumas frutas e queijos cortados… morangos triturados… … champanhe…

Voltou para o quarto… Hugo continuava na cama mas tinha-se deitado para trás. Levantou-se quando ouviu Marta… Esta pousou a bandeja na mesa-de-cabeceira do lado direito… Pediu a Hugo para se deitar de novo e para se chegar um pouco acima na cama. Pegou num pedacinho de queijo e subiu para a cama, aninhando-se junto ao ouvido de Hugo perguntou: “Tens fome?” e passou o queijo pelos lábios de Hugo que os abriu ligeiramente… Marta retirou o queijo e desceu sobre aquela boca convidativa e passou a ponta da língua pelos lábios de Hugo… ele gemeu… e tentou beijá-la mas Marta depressa se levantou e colocou o queijo na boca de Hugo perguntando “Gostas de queijos?”.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

De olhos vendados (VI)



Hugo não se fez rogado… levantou os braços e rodeou o corpo de Marta… acariciou a sua pele macia e puxou-a para si. Marta aninhou-se naqueles braços que tantas vezes imaginara em redor do seu corpo… Começou a sentir o corpo a aquecer… as faces… um arrepio percorreu-lhe o corpo… Hugo tentou falar, mas ela impediu-o colocando um dedo sobre a sua boca - “Ssschhh… Lembra-te do que combinamos!” De seguida empinou-se e beijou-o sofregamente… explorou a sua boca. Hugo fez o mesmo; beijou-a libertando toda a paixão contida ao longo dos meses que a desejara em silêncio. As suas mãos começaram a acariciar Marta… percorreu-lhe as costas e pousou as mãos sobre as nádegas… Nesse momento Marta soltou-se e Hugo estacou… será que ia parar com tudo?

Mas não… apenas se soltou e, baixando-se, puxou os boxers de Hugo, lentamente pelas ancas abaixo, libertou o seu membro aprisionado naquele tecido que não escondia o quanto a desejava! Puxou-os até aos pés e obrigando Hugo a levantá-los um a um, arremessou a peça de roupa para junto da restante, sobre o tapete.

“Vamos entrar na banheira… com cuidado, para que não caias!” ajudou Hugo a caminhar até encostar as pernas à banheira e a passar as pernas, uma de cada vez, para o interior da banheira. A água estava morna, perfumada… e a espuma fazia-lhe cócegas. “Senta-te!” pediu Marta… a sua voz saía menos trémula agora, mais controlada mas amorosa…

Hugo sentou-se no meio da banheira, Marta entra também na banheira e sentando-se por trás de Hugo, rodeia-o com as pernas… encosta o corpo ao dele e abraça-o dizendo… “Se prometeres que não te voltas para mim… podes tirar a venda!” e pegando numa esponja macia começou a lavar-lhe suavemente o corpo. Hugo nem sabia se devia falar… aquele jogo deixava-o doido de paixão, mas também impotente… não queria cometer nenhum erro! Marta sentiu que ele estava receoso e sussurrou ao seu ouvido… “Penso que queres continuar a viver estas sensações, tanto quanto eu! Não é?” – “Sim, muito mesmo!” respondeu prontamente Hugo. Marta retirou-lhe então a venda, colocando-a no banco ao lado da banheira. Continuou a passar a esponja pelos braços dele… um e outro,,, pelo peito… suavemente… desceu ao abdómen… e passou para as costas dele… “Dá-me a tua perna direita…” pediu e Hugo encolheu a perna para ela passar a esponja… fazia movimentos lentos e suaves que estava a deixar Hugo louco… louco de paixão e de vontade de lhe tocar da mesma forma… estava a ser castigado com tanta sensualidade… Marta pediu a outra perna… e novamente movimentos de intensa sedução… Sentia-se tentado a voltar-se e a beijá-la… abraçá-la! Marta deixou cair a esponja e começou a traçar um caminho de tortura com os dedos esticados sobe as coxas de Hugo… passeava entre os joelhos e as virilhas… e voltava a passar, dos lados também… Sussurrava ao ouvido dele, perguntando se estava a gostar… “Estou a adorar! Só queria poder tocar-te também!” Marta pegou novamente na esponja e pegando no braço de Hugo colocou-a na sua mão… esticou uma das pernas que o rodeava e Hugo começou a lavá-la… muito lentamente também… passava a outra mão pela pele sedosa das pernas longas de Marta… passou depois para a outra e fez a mesma coisa…

domingo, 11 de novembro de 2007

Estou à espera...
Vem fazer amor comigo...
Já!

De olhos vendados (V)


Marta saiu do closet onde permanecera até que Hugo a chamara… estava a tremer… as pernas quase não obedeciam à sua vontade de ir para junto de Hugo… entrou no quarto de banho e disse: “Olá Hugo…”. Hugo intentou levantar-se, mas sentiu as mãos de Marta nos seus ombros e ficou sentado. “Marta…” mas não conseguiu articular nem mais uma palavra… Os lábios de Marta selaram carinhosamente os seus… calaram as palavras que já nem ele sabia quais eram… Tacteou o corpo de Marta que não o deixou continuar, afastando-lhe os braços… sentiu-a afastar-se dos seus lábios e arrependeu-se… “Desculpa!” Marta chegou perto do seu rosto e ele sentiu as palavras que ela lhe dirigiu, bem juntinho do seu ouvido direito: “Não quero que me toques… apenas eu te toco…Também não quero que fales… apenas responderás se te perguntar algo. Aceitas?” Hugo acenou que sim… as palavras não lhe saíam da boca de tão surpreendido que estava. “Também não tentarás tirar a venda! Se o fizeres todo o que poderia acontecer hoje, deixará de ser possível!” Hugo não queria isso… queria saber o que Marta queria que acontecesse… até agora estava deliciado! “Farei tudo como quiseres!” respondeu prontamente.

Marta puxou-o devagar e ele levantou-se obedecendo aos seus gestos delicados... Voltou a beijá-lo... os seus lábios pousaram devagar nos de Hugo... pressionou-os ligeiramente e depois atreveu-se a delineá-los com a sua língua... devagar, introduziu a sua língua na boca ansiosa de Hugo. Ele entreabriu os lábios e recebeu-a guloso... sugou a língua de Marta delicadamente e devolveu-lha de imediato... Não fosse ela interromper de novo este contacto delicioso. Sentiu os braços de Marta a rodear-lhe o pescoço... o corpo a roçar-se no seu e de imediato sentiu um arrepio que lhe percorreu cada milímetro de pele e se concentrou no centro do seu corpo... estava mais excitado do que alguma vez estivera antes... Sentia o sangue a fervilhar no seu organismo ansioso por aquele momento, que nunca antes julgou possível.

Marta estava muito excitada, mas ainda pouco segura de conseguir continuar conforme planeara... Sentia o quanto Hugo estava excitado, confirmando assim que estava certa quando interpretara aqueles fugazes olhares. O desejo que sentia por ele era recíproco e isso deixava-a mais segura para continuar... Lentamente separou os seus lábios dos dele e quase podia sentir o protesto do corpo dele... mas ele nada disse... iria cumpri o que lhe tinha pedido! Descolou o seu corpo do dele também e sentiu a tensão em que ele ficava... De seguida começou a desapertar o nó da gravata... ele descontraiu um pouco... Suavemente passou a gravata pela cabeça dele e deixou-a cair no tapete... De seguida desapertou os botões da camisa... um a um... pausadamente... expôs o peito dele e delicadamente passou os dedos sobre os pêlos negros... depois passeou os lábios sobre eles... abriu mais dois botões e puxou a camisa para fora das calças... desabotoou os restantes botões e abrindo a camisa rodeou o corpo de Hugo com os seus braços macios... encostou-se a ele e suspirou... Hugo fazia um esforço tremendo para não a abraçar também... "Que tortura..." pensava enquanto sentia aquele corpo macio encostado ao seu... ela estava nua... sentia os seus seios macios...os mamilos empinados roçando o seu peito... Desejava tanto abraça-la, estreitá-la nos seus braços... beijar a sua boca... Mas depressa Marta se afastou... deixando-o desconcertado... Colocou-se atrás de Hugo e deixou que a camisa deslizasse para o chão... com o pé empurrou-a para longe da banheira... Abraçou a cintura de Hugo e desapertou-lhe o cinto e de seguida abriu o botão e o fecho das calças que caíram aos seus pés... Ele sentiu de novo as delicadas mãos de Marta nos seus ombros empurrando-o para baixo... Sentou-se obedecendo aos gestos. Marta ajoelhou-se aos pés de Hugo... levantou-lhe um pé e tirou a meia... pousou-o devagar e fez o mesmo ao outro... De seguida puxou as calças e deixou-as no tapete. Levantou-se e puxou por Hugo que prontamente se levantou também... "Abraça-me..." pediu sussurrando ao seu ouvido.