sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Fantasias e Vícios - Fantasia III

Corri pelas escadas acima. Os saltos e a saia tornavam-se inconvenientes nestas situações, mas os olhares concentrados nas minhas pernas e rabo enquanto ando, pelos corredores do escritório, compensam...




Precisava encontrar os ficheiros antes da megera da Liliana, a emproada e feiosa secretária do palerma do Basílio. Se o Martim os estudasse antes teria vantagens na preparação do caso e talvez fosse escolhido para ser o braço direito do jarreta do Dr. Marques Silva. E isso dar-me-ia alguns pontos também.

Entrei na biblioteca rapidamente, acendi as luzes e fechei a porta. Comecei a procurar os ficheiros, percorrendo prateleiras empoeiradas. O cheiro de papel antigo espalhava-se pela enorme sala.

Os ficheiros estavam arquivados por números; estes compunham-se de vários algarismos. Os quatro primeiros respeitantes ao ano, os três seguintes referiam-se ao código atribuido pela firma, de acordo com o ramo do direito a que se referia, direito penal, civil, constitucional, etc... Os seguintes eram referentes ao número de ficheiros que a firma tinha. Provavelmente não era a melhor classificação, até porque a firma já contava com mais de 50 anos de existência e sempre fora muito conceituada, mas não devia ser muito dificil.



Estava tão concentrada na procura dos ficheiros que dei um salto quando ouvi a porta bater e imediatamente ser trancada. Ainda não me tinha recomposto do susto quando todas as luzes se apagaram... A biblioteca situava-se no sotão do edificio. As únicas janelas que tinha eram as clarabóias mas, como já estava bastante escuro lá fora, quase não se conseguiam ver as prateleiras.

- Está aí alguém? - perguntei, com a voz um pouco sumida...

Devagar, tateei a prateleira e dirigi-me para o interior da sala, procurando as mesas e a claridade das clarabóias...

Segui a luz e saindo do corredor das prateleiras, encostei-me às mesas.... A luz não era quase nenhuma e só conseguia distinguir contornos... encostei-me a uma cadeira, de frente para a porta e voltei a perguntar:

- Está aí alguém?

A voz saiu-me um pouco mais esganiçada do que pretendia. O meu coração batia descompassado...
Novamente o silêncio... Conseguia ouvir a minha respiração e o ritmo acelerado do coração... Sentia o dilatar das veias no pescoço... Estava com as pernas trémulas...

Tentei avançar para a porta mas não consegui mover-me... Enguli em seco e olhei para as clarabóias... Viam-se estrelas e o negro do céu... Olhei de novo para a porta e quando consegui dar um passo em frente senti uma mão cerrar-se no meu punho... Engoli ar apressadamente e quando tentei soltar um grito... Uma outra mão tapou a minha boca e puxou-me para trás...



O meu corpo bateu no dele e as pernas cederam... Senti-me aprisionada nos braços que agora me rodeavam, segurando-me o corpo... Ao ouvido sussurrou-me um "schhhh" gutural... Senti um perfume conhecido... Tentei acalmar-me, sentir as pernas e não tentar soltar-me... O abraço não afrouxou, mas a mão que tapava a minha boca relaxou um pouco... Senti o perfume novamente...Voltou a falar... "Não grites" numa voz rouca, sussurrada, mas que reconheci de imediato... Tentei falar mas ele não deixou... Manteve a mão na minha boca e rodou o meu corpo, colando-o ao seu, mas agora de frente... Tirou a mão e de imediato a sua boca desceu sobre a minha num beijo cheio de desejo e luxúria...

Continuava a sentir o corpo preso ao dele... Os braços rodeavam o meu corpo... As mãos apertavam-me contro o corpo dele... Estava excitado... O pénis duro contra a minha barriga... Sent um arrepio pelas costas e, de imediato um calor nas faces... O beijo continuava exigente... Os lábios macios, a lingua quente... amassavam e invadiam-me... Correspondi.... Como podia deixar de o fazer? Há quanto tempo desejava que isto acontecesse? Provavelmente desde que os nossos olhares se cruzaram pela primeira vez...


As mãos dele deixaram de me apertar e ainda zonza pela intensidade do beijo, deixei-me ficar colada a ele enquanto sentia que me começava a desabotoar a blusa... a desprendê-la da saia... Abri os olhos e vi o olhar de desejo que me dirigia... Depois o sorriso, quando encontrou os meus olhos... A pouca luz que entrava pelas clarabóias deixavam perceber o quanto eu estava excitada e o quanto isso lhe agradava... As minhas mãos voaram pelo corpo dele... Por dentro da camisa que puxei para fora das calças.... Abri o cinto quando a minha blusa caía no chão... Abri as calças e ele puxou-me a saia para a cintura... Introduzi as minhas mãos pelas calças afagando o pénis grosso e duro... Ele gemeu e baixou-se lambendo-me um mamilo, mordiscando-o enquanto afagava o outro com a mão...



Pegou-me pela cintura e sentou-me numa das mesas... Instalou-se entre as minha pernas e obrigou-me a deitar sobre a mesa... Ao mesmo tempo, senti a sua mão percorrer o tecido já húmido das cuecas e afastá-lo... Um dedo macio entrou no meu sexo sem qualquer resistência... Gemi... Tentando controlar-me coloquei uma mão sobre a boca... Senti os dedos entrar e sair devagar... e ouvi um gemido dele... Continuou a afagar-me as mamas com a outra mão... Beliscando delicadamente os meus mamilos, alternadamente... Não consegui evitar um gritinho de surpresa e antecipação de prazerquando percebi que deslizu sobre o meu corpo e senti o seu hálito quente entre as pernas... Logo após a língua macia passeava pelos lábios inchados e melados...  pelo clítoris... Os dedos mantinham o vaivém cadenciado...




Apetecia-me gritar de tanto prazer... Mas, de repente, ele parou e senti que me puxava pelas ancas... O pénis entrou de uma vez na vagina intumescida e molhada... Quase soltei um grito mas senti a mão dele sobre a minha boca... Senti o líquido dos dedos e comecei a lambê-lo... Olhei-o extasiada... Entrava e saia de dentro de mim com tal vigor que parecia num transe... Senti a fricção da mesa sobre as minhas costas... Levantei o braço e agarrei-o pelo pescoço, subi o corpo para não queimar as costas... enrosquei as pernas e refrei os movimentos apertando-o... Beijou-me... estava louco...

Segurando-me pelas ancas levantou-me e, encostando-me numa das prateleiras, continuou as investidas... Vim-me em poucos minutos... Desta vez não refreei os sons... Gemidos ecoaram pela sala... Provavelmente pelas escadas... Ele abrandou um pouco e beijou-me os seios quando estiquei as costas para trás... Encaminhou-se novamente para as mesas... Sentou-me e depois voltou o meu corpo dobrando-me sobre a mesa... Senti o pénis entrar de novo... Parecia ainda mais duro e grosso... A mão dele deslizou pelos meus cabelos... enrolou os dedos neles e fez pressão sobre a mesa... Com mais vigor ainda senti os movimentos de vaivém, desenfreados... e num segundo uma explosão de calor e as palpitações do pénis na vagina... Os gemidos ecoaram tal como os meus... Pela sala, pelos corredores... Talvez até pelas escadas...





Aos poucos a respiração ficava mais calma... os corpos serenavam... Abri os olhos e encontrei os dele fechados... Os sexos ainda colados, ainda palpitavam... Senti-o afastar-se bem devagar... Abriu os olhos, olhando para baixo... Saiu de dentro de mim, ainda duro... Olhou-me nos olhos e puxou o meu corpo... Abraçou-me, afagou os meus cabelos e sussurrou:

- Tens os processos que procuravas na mesa junto à porta. - Dizendo isto, afastou-se, apanhou as roupas e vestiu-se... Apanhu a minha roupa e chegando-se a mim, deu-me um beijo e deixou-ma a roupa nas mãos, saindo de seguida.

domingo, 23 de outubro de 2011

Luxúria


A casa de banho era quase tão grande como a suite do hotel… No meio, destacava-se a banheira,  redonda com os pés trabalhados… Torneiras clássicas, ornamentadas com madrepérola, saiam de uma coluna de mármore desde o chão… Um chuveiro dourado repousava num gancho  atrás das torneiras… A banheira cheia com água na temperatura ideal, espuma e pétalas de rosa sobre a mesma… o ar impregnado de uma fragrância adocicada, frutada… Um convite ao qual não me fiz rogada! Entrei de imediato e deixei-me ficar deitada na banheira, sentindo o calor da água, as carícias da espuma e das pétalas na pele, exalando o perfume…

Recostei-me na banheira e reparei que à minha frente se encontrava um enorme espelho emoldurado a dourado, que cobria quase toda a parede, ao lado da porta. Tudo nesta casa era luxuoso! Ou seria luxurioso? Quantas cenas de luxúria não teria presenciado este espelho? Quantas vezes não teria servido esta banheira de leito erótico? Recostei-me um pouco mais, deixando apenas a cabeça de fora da água e fechei os olhos… Com a cabeça apoiada na beira da banheira, deixei-me ficar, a relaxar… 

Em menos de nada,  senti algo a deslizar pelo meu braço… Inclinei a cabeça e abri os olhos esperando encontrar Juan… Sentada na beira da banheira, acariciando o meu braço com uma pena, estava uma mulher… Nua… No rosto uma máscara veneziana que lhe cobria apenas os olhos e nariz, em tons de dourado e penas vermelhas … Os lábios rosados entreabertos deixavam perceber a língua húmida, carnuda que neles se passeava… Sorriu quando me encontrou os olhos… Reconheceria aquele sorriso em qualquer lado… Sorri de volta e tentei levantar-me… Ela pousou uma mão no meu braço e não me deixou sair… Levantou as pernas do chão e rodando o corpo passou-as para o interior… Manteve-se sentada na beira da banheira… as pernas abertas, uma de cada lado das minhas, ligeiramente flectidas… Sorrindo… Olhei-a nos olhos e fui descendo… O pescoço longo e esguio, onde mãos sedosas deslizariam em deleite pela pele morena… Cabelos pretos compridos, ligeiramente quebrados em ondas que caiam sobre os ombros… Os seios redondos com mamilos suavemente acastanhados, pequenos e sempre arrebitados que convidavam uma língua quente e macia a saboreá-los… No ventre, de aspecto sedoso, um umbigo bem fechado, apetecendo explorar… Mais abaixo uma mancha discreta de pêlos escuros bem aparados… os lábios ligeiramente abertos, deixando aparecer um botão entumescido rosado e luzidio… As pernas longas e torneadas… Os braços estavam apoiados na beira da banheira, um de cada lado, fazendo com que o corpo estivesse ligeiramente inclinado para trás… Um claro convite…

Desencostei o corpo da banheira, inclinando-me para a frente… Ajoelhei-me à frente dela e passei as mãos suavemente ao longo das suas pernas… Apenas a espuma que tinha agarrada aos dedos lhe tocava… Apanhei uma pétala que ficara agarrada na sua perna e passei-a nos seus lábios, descendo pelo queixo, pescoço… deslizei pelo peito… percorri o mamilo que pareceu erguer-se um pouco mais a este toque… Ela respirava fundo… e os olhos fecharam-se… parecia saborear apenas o toque na pele que se arrepiava… Inclinei-me um pouco mais, ergui o corpo e toquei com os meus lábios nos dela… O sussurro de um gemido soltou-se dos seus lábios entreabertos… Passei a minha língua entre eles… Abrindo caminho ao calor convidativo da boca que já conhecia de outros tempos… Doce, quente e húmida… Senti a língua macia que se colou na minha… Dançaram juntas em movimentos delicados… empurrando-se sem machucar… juntando-se sem fundir… As minhas mãos subiram pelos seus braços… Agarrando-lhe os ombros, juntei o meu peito ao dela… os mamilos roçando na pele delicada… Senti um arrepio… como uma pequena descarga de energia… Há tanto tempo que não sentia uma pele tão macia junto à minha… Deixei-lhe os lábios devagar… Com a mão envolta nos cabelos, inclinei-lhe a cabeça ligeiramente para trás e passeei a minha língua pelo seu pescoço… deslizei suavemente até sentir a elevação do seio…  Lambi suave e languidamente o mamilo… Apertei-o nos lábios… Mordisquei-o delicadamente… Ela soltava gemidos discretos… sussurrados… guturais… Uma mão percorreu o meu pescoço segurando-me a nuca para não me afastar… Soltei o mamilo trocando-o pelo outro e de novo lambi, apertei e mordisquei, arrancando suspiros e gemidos de prazer… Sentindo o entumescimento do mamilo na minha língua, o arrepio da pele… As minhas mãos passeavam pelas suas ancas, percorri com os dedos, as nádegas bem proporcionadas, amassei-as ligeiramente, encostando o meu corpo ao dela… Afastei-me e olhei-a… Retirei a máscara e pousei-a no tapete ao lado da banheira… Olhei de novo o rosto delicado… deliciado… Os olhos azuis brilhantes de desejo… Os lábios entreabertos e a língua a passeá-los convidaram a novo beijo…






Cris abraçou e puxou o meu corpo colando-o ao seu… As suas mãos subiram pelas minhas costas e senti o toque suave a dirigir-se aos meus seios… Os seus dedos longos tactearam levemente o meu seio e depois agarraram-no na pressão exacta… a sua palma deslizou suavemente, em movimentos circulares, sobre o mamilo erecto… Gemi… e os meus gemidos foram abafados pelo beijo que trocavamos… As minhas mãos desceram de novo… pousei-as nas coxas ainda afastadas e seguindo pela virilha, procurei  sentir a penugem macia… Deixei deslizar um dedo pelos lábios de pele muito macia… Toquei suavemente no botão que espreitava… Segui e encontrei a humidade quente da vagina que parecia derreter ao meu toque… Deslizei um pouco mais e senti que Cris arqueava um pouco o corpo oferecendo-se, abrindo-se para mim… contornei suavemente a entrada da vagina em movimentos circulares, bem devagar… deixei que o dedo escorregasse ligeiramente para o interior e, retirando-o levei-o à boca dela… Passei-o devagar pelos lábios entreabertos… como um baton… de seguida passei a minha língua sobre esse contorno… devagar, provei o néctar doce… deixei que o seu cheiro impregnasse os meus sentidos e soltei um gemido ao sentir-me invadida pelas reacções que sentia no meu próprio corpo.

Cris levantou-se da banheira e saiu. Enrolou-se numa toalha e passou-me outra. Secamos o  corpo sorrindo uma para a outra… Deixamos cair as toalhas no tapete… Agarrou a minha mão e levou-me até à cama… Beijou-me os lábios com desejo incontido… As suas mãos passeavam o meu corpo desde as nádegas aos seios… deslizou as unhas pela minha pele causando-me um arrepio que me fez estremecer… Sentou-se na cama e fez-me sinal para me sentar também… Empurrou-me delicadamente para trás fazendo-me deitar… Baixou-se e beijou-me os seios…lambeu, mordiscou, voltou a lamber… Uma das suas mãos procurou o interior das minhas pernas… subiu por entre as coxas que eu  entreabri, flectindo uma perna… Os dedos passearam pelo lábios fazendo-me cócegas… estava molhada… senti um dos dedos percorrer a entrada da vagina e abrindo os lábios, encontrando o clitóris já inchado… Arqueie-me ao sentir o toque… Aos poucos senti a língua de Cris a descer pelo meu ventre… deslizando entre beijos e mordiscadelas pela minha pele arrepiada… o seu dedo continuava a brincar entre os lábios… a massajar lentamente o clitóris em movimentos circulares… Eu encontrava-me bastante molhada… sentia o dedo deslizar, escorregar sem qualquer dificuldade… Cris continuava a beijar-me... Entretanto, senti-a levantar-se na cama... Olhei-a e vi o sorriso lânguido... Instalou-se entre as minhas pernas, de joelhos na carpete... Baixou-se e senti o hálito quente, soprando suavemente os escassos pêlos que circundavam os lábios inchados... A língua passou suavemente, afilada, pelos lábios, bem devagar, abrindo-os e dando acesso às pregas interiores... Bem devagar, Cris passava a língua uma e outra vez... Evitando o clitóris... De vez em quando sentia a língua penetrar um pouco na vagina... penetrava e saia devagar... sorvendo o mel... espalhando-o pelos lábios... Senti um formigueiro discreto... Crescente... Quando Cris chegou ao clitóris, passando primeiro a língua afilada, várias vezes em pequenas investidas, amassando com os lábios, sugando, os gemidos saíram descontrolados...


Quase sem dar conta tentei alcançar a cabeça dela mas senti os braços agarrados... Abri os olhos e Juan sentava-se por trás de mim, prendendo-me os braços mas sem magoar... Inclinou-se sobre mim e beijou-me os lábios... Um beijo suave... Os lábios macios apenas pressionando suavemente os meus... E levantando-se de novo sorriu-me... Olhei para Cris que apenas sorria... passava os dedos suavemente na entrada da vagina e quando lhe sorri de volta, senti que me penetrava com um dedo... suavemente... entrou e saiu devagar... Baixou-se de novo e senti que continuava a brincar com o meu clitóris... Sentia-me  quase a transbordar de prazer... o dedo entrava e saia cadencialmente e a língua e os lábios ora lambiam ora mordiscavam... ora pressionavam... Comecei a gemer de novo e senti que Juan me colocava as mãos sobre o pénis erecto, duro... Com as mão sobre as minhas, incitava-me a massajá-lo, a apertá-lo... Ao mesmo tempo inclinou-se sobre mim e beijou-me os lábios senti a língua quente... Um beijo cheio de desejo. ora exigente, ora suave... Seguiu pelo queixo, pescoço e senti-o nos seios... assim que me começou a lamber os mamilos senti um arrepio e voltei a gemer... Cris introduzira mais um dedo e acelerou um pouco os movimentos... a sua língua movia-se cada vez mais rápido e sugava-me mais intensamente, mais demoradamente... Rapidamente senti alguns espasmos a percorrer o corpo... a pele a eriçar-se... os mamilos mais duros e sensíveis... o calor intenso... O orgasmo surgiu no instante seguinte... Gritei e gemi descontrolada... As pernas contraíram e aprisionaram Cris entre elas... apenas os seus dedos continuavam a entrar e sair, cada vez mais apertados, contrariando as contracções e tremores do corpo... Juan beijou-me de novo os lábios... depositava pequenos beijos e sorria... Cris foi parando os movimentos... Eu apenas tentava respirar... recuperar o fôlego...

Assim que me viram sorrir, Cris e Juan sorriram também... Olhei para Cris e tentei alcançar o seu rosto com a mão... Ela deitou-se a meu lado e eu aconcheguei-me no ombro... Juntamos os rostos... Ela estava radiante, ligeiramente corada... Eu transpirada, corada e muito quente... Beijou-me na boca... um beijo tão erótico como só ela conseguia... Juan deslizou pela cama e deitou-se atrás de mim... Encostou as pernas nas minhas e senti o pénis duro no rabo... O tronco ligeiramente afastado e elevado...Olhei-o e ele inclinou-se beijando-me também... Cris baixou-se sobre os meus seios e voltou a beijá-los a acariciá-los com a ponta do nariz... a soprar devagar... Deixando-me os lábios, Juan começou a beijar-me as costas... Senti os dedos a percorrê-las... acima e abaixo, num toque muito macio e muito discreto... arrepiei-me e estremeci... Depois, senti a língua quente bem mais macia que o dedo a percorrer-me as costas de cima até ao fundo... As mãos sobre as ancas desenhando carícias que se alargavam pelo fundo da barriga, alcançando o contorno dos pêlos púbicos... Muito rapidamente senti a tortura do prazer eminente... o formigueiro, as cócegas... Juan continuava a beijar-me as costas, despertando sensações que nunca imaginara sentir por ali... Os dedos atreveram-se a percorrer os lábios muito molhados ainda... o clitóris entumescido e sensível... Afastei ligeiramente as pernas e deixei-o invadir-me... Cris pegou-lha na mão e gulosa chupou o dedo... De seguida beijou-me... Introduzindo a língua rapidamente entre os meus lábios... Juan levantou o corpo e usando as suas pernas afastou as minhas, posicionando uma perna entre as minhas e a outra ao lado... Fiquei quase deitada de barriga para baixo... Cris afastou-se ligeiramente mas continuou a beijar-me... Senti as ancas serem elevadas e quase de imediato, Juan me penetrou de uma só vez... Arquei o corpo ao sentir-me invadida... preenchida... Em movimentos rápidos alternados com outros cadenciados, Juan desferia investidas que me deixavam em êxtase... Gemi e gritei... Tentei alcançar a mão dele e puxei-a para a mama... Juan massajou-a e beliscou o mamilo levemente... Um novo orgasmo explodiu em mim... O corpo sacudido... o calor... os arrepios... Juan não parou de se movimentar... Refreou um pouco, mas rapidamente ouvi os seus gemidos e os movimentos aumentaram... E aumentaram até que também ele explodiu dentro de mim... As contracções do seu pénis misturadas com as da minha vagina... os líquidos escorriam pelas coxas... Juan deixou-se cair nas minhas costas, mantendo-se dentro de mim... Ainda ouvi Cris murmurar qualquer coisa junto ao meu ouvido mas já não a percebi... Estava deitada à minha frente a sorrir... Juan rodeou-me o corpo com os braços fortes e quentes e assim ficamos muito tempo, a serenar... a respirar em sintonia... a sentir as contracções a diminuírem... os batimentos cardíacos a normalizar...

...

- Bom dia! - Um sussurro quase inaudível ressuou pelos meus ouvidos... Parecia distante, muito distante.

Tentei abrir os olhos mas não consegui mais que algumas piscadelas... as imagens desfocadas... Uma mão passeava pelo meu ombro nu... e alguns beijos delicados junto à orelha... "Cris" pensei de imediato e, instintivamente sorri. Voltei o corpo, ficando de costas e tentei de novo...

- Bom dia! - voltou a murmurar. Reconheci a voz, mas continuava tão longe... Consegui abrir os olhos e encontrei o rosto sereno e sorridente de Juan junto do meu... Uma  ponta de decepção deve ter passado pelo meu rosto pois ele murmurou junto ao meu ouvido:

- Pareces surpresa! Esperavas outra pessoa para  te acordar? - Disse-me, mantendo o sorriso. Estava impecavelmente vestido e penteado.

Sorri tentando disfarçar e respondi-lhe também num sussurro:

- Bom dia! Acho que estive a sonhar... - respondi meio envergonhada.

- Deve ter sido um sonho muito bom... Ouvi-te gemer e parecias agitada quando vim acordar-te. Respondeu Juam com um sorriso sedutor.

Afinal, tudo não passara de um sonho... Mas fora um sonho maravilhoso. Ainda sentia um aperto no peito e o corpo agitado pelas emoções "vividas".

- Que horas são? - perguntei olhando-o nos olhos.

- São sete e meia. Não disseste a que horas era o teu compromisso, mas como vou ter de sair, achei melhor acordar-te. Se preferires, podes continuar a dormir. - Sugeriu Juan.

Com alguma dificuldade tentei  lembrar-me de qual seria o compromisso.

- A Cimeira!!! - gritei, ao mesmo tempo que me levantei de um salto. Tinha uma camisa de dormir de seda vestida e apercebi-me da dor incómoda, embora ligeira, no fundo da barriga. Olhei para a cama e de seguida por mim abaixo... Senti o tampão e olhei confusa para Juan que sorria divertido sentado na cama. Levantou-se, dirigiu-se a mim e envolveu-me num abraço.

- Vou deixar instruções para te servirem um café e a limusina fica à porta para te levarem onde quiseres. Eu tenho de ir trabalhar e não posso levar-te pessoalmente. Dizendo isto, deu-me um beijo morno mas ao mesmo tempo estimulante.

- Não dormiste aqui? - perguntei-lhe a medo quando se afastava.

Juan voltu-se e parou a meio caminho da porta.

- Estavas maravilhosamente serena, atravessada na cama, quando cá vim ver se estavas bem... Ainda estive aqui algum tempo a ver-te dormir, mas depois achei melhor sair e deixar-te descansar. - Respondeu calmamente, deixando-me confusa...

De seguida saiu pela porta... antes de a fechar , voltou-se e piscou-me o olho...O sorriso maroto dançando nos lábios.

Fui à casa de banho para me refrescar e deparei-me com a banheira ainda com a água e as pétalas... duas toalhas no chão... Regressei ao quarto, com o coração acelerado e, olhando para o outro lado da cama, vi o vestido pendurado num cabide… as jóias no toucador ao lado da cama… Dei a volta e deparei-me com os sapatos ao lado um do outro, sob o vestido...
 
 E, então, vi algo que me deixou confusa e incrédula... No tapete felpudo repousava uma máscara em tons de dourado e vermelho...


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Entre Lençóis

Entre Lençóis de Cândido Figueiredo (livro)



 
Excerto
 
I
 
Como se dão clisteres

«Os dois corpos roçaram­se suavemente, e a seringa, resvalando febrilmente por todas as curvas que se lhe deparavam, ameaçava rasgar todos os obstáculos.
— Já a sinto — dizia Ricardina; — cuidado, não a despejes antes de servir.
— Então, volta-te para mim.
— Como? Não é de costas que se recebem clisteres?
— Também pode ser, mas a titi descobriu que os melhores são por diante.
— Não percebo como possa ser.
— Volta-te e vais perceber... Assim…Abraça-me e aperta-me, para que a seringa se despeje bem.
A seringa ia resvalando entre as coxas de Ricardina; e Ricardo afastava com uma das mãos a penugem doirada que bordava o orifício mais próximo do umbigo.
— Não é aí, Licá; não me faças cócegas.
— Agora não sou eu. É já a seringa… Custam­te muito as cócegas?
— Pelo contrário… Não a tires daí… Ai, Licá! Que coisas que ela faz… E se ela entrasse?
— Isso irá devagar; por ora… não me digas nada, que eu já não oiço… aperta-me… beija-me, morde-me a língua… ai, rica filha!...
E Ricardo fechou os olhos, na suprema das volúpias.
— Já acabou? Que pena!
— Não acabou, descansemos um pouco, enquanto se enche de novo a seringa. Vê como está vazia e branda; apalpa.
— É verdade! Mas… espera — disse ela, apalpando em todas as direcções; — isto não é seringa! Mauzão! Isto é uma coisa que eu já te tinha visto e que se não costuma mostrar.»
 
 
 
 
 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Inédito... Nunca postei uma anedota, mas esta soube-me bem, fez-me rir e parece-me justo partilhar... Já agora, serve de aviso a quem queira precaver-se!!!



TRAIÇÃO POR JUSTA CAUSA

O marido chega em casa e pega a esposa, na cama, com um garotão, 25 anos, forte, bronzeado, cheio de amor pra dar...

Arma o maior barraco, mas a mulher o interrompe:

-Antes, você deveria ouvir como tudo isso aconteceu...

Andava na rua, vi esse jovem maltrapilho, cansado e faminto .
Então, com pena do estado dele, eu o trouxe para casa.

Dei a ele aquela refeição que eu havia preparado para você ontem
E como você chegou tarde e satisfeito com o tira-gosto do boteco...
não comeu, e eu guardei o jantar na geladeira, lembra-se?

Ele estava descalço, então dei a ele aquele seu par de sapatos que,
como foi minha mãe que te deu, você nunca usou.

Ele estava com sede e eu servi aquele vinho que estava guardado...
Para aquele sábado que você prometeu mas que nunca chega....
Pois num dia é futebol, noutro poker, noutro pescaria, noutro peteca,noutro lavando o carro e assim por diante.

As calças estavam rasgadas, dei-lhe aquele seu jeans semi-novo...
Ainda estava em perfeito estado, mas não cabia mais em você.

Como ele estava sujo, aconselhei-o a tomar um banho....
Fazer a barba, então dei a ele aquela loção francesa novinha que você
Nunca usou, porque acha fedorenta.

Daí, quando ele já ia embora, perguntou:
Dona, tem mais alguma coisa que seu Marido não usa mais?

- Nem respondi !!!!!!! Dei logo !!!

(Moral da história: Mulher só trai por justa causa) 

Contributo de um amigo :)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Desafio de Someonelse


Este era o desafio…

Através duma fresta da cortina, o sol batia-me na cara, obrigando-me a acordar... Virei-me para o outro lado à tua procura, mas não estavas lá... Voltei a fechar os olhos mas sem adormecer... Passado um bocado ouço-te a entrares no quarto... Levantei a cabeça e deliciei-me a olhar para o teu corpo semi-desnudo , apenas com a toalha a tapar o essencial... Virei-me de barriga para cima e fiquei a contemplar-te... O meu corpo revelou-se nu também... "Bom dia...", disseste, "Dormiste bem?"... "Dormi, mas estou um bocado cansada"... Foste-te aproximando de mim lentamente... Sentaste-te à beira da cama e debruçaste-te sobre mim... As gotas de água do teu cabelo caíam sobre o meu peito... Beijaste-me docemente os lábios e perguntaste se queria uma massagem... Respondi que sim e virei-me de costas... Afastei os meus cabelos para não te atrapalharem e logo de seguida comecei a sentir as tuas mãos frias a percorrerem-me as costas... Arrepiei-me com a temperatura das tuas mãos... Os teus dedos percorriam vagarosamente cada pedaço da minha pele... Juntaram-se-lhes os teus lábios... O calor dos teus lábios na minha pele começava a excitar-me... Beijaste-me as costas, percorrendo a minha coluna com a língua... Sentia já os bicos dos meus seios rijos e a humidade a aparecer entre as minhas pernas... Viraste-me de frente para ti e beijaste-me fogosamente... Passei a mão pelo teu cabelo e várias gotinhas deslizaram pelo meu braço... Foste-me beijando o corpo todo... Demoraste-te mais nos meus seios...

O texto vai ficar com fim em aberto.
Quem quiser continuar a estória , esteja à vontade para me enviar a continuação para o meu e-mail e poderá ver a sua estória aqui publicada.
Não se esqueçam dos pormenores já ditos anteriormente; tentem manter uma sequência lógica.
Se quiserem podem também juntar uma imagem para ser publicada juntamente com o texto.
Comecem a dar asas à vossa imaginação, espero receber várias textos.




Eu escrevi isto…

“… Adoras brincar com eles… delicias-te lambendo, mordiscando, sugando… E eu delicio-me sentindo cada uma dessas carícias… Levanto o corpo de encontro à tua boca marota e provoco-te ainda mais… Ergo depois os quadris e envolvo a tua cintura com as minhas pernas colando-me a ti… Sinto a excitação que se mostra no teu pénis erecto pronto a invadir o meu corpo húmido e desejoso de te sentir… Mas afastas-te dos meus seios e deslizas a tua língua quente pela minha barriga … aninhas-te entre as minhas pernas e provas a minha humidade… A tua língua procura cada recanto dessas pregas que dizes saborosas! Começo a sentir mais calor e umas cócegas que tão bem conheço… o corpo começa a contorcer-se… e os arrepios de prazer seguir-se-ão… No entanto, paras! Olho nos teus olhos desconcertada… sorris de forma marota! Rodo o corpo e empurro-te contra a cama… Ficas deitado de costas a rir… sabes que me vou vingar… retiro a toalha com entusiasmo e sento-me sobre o teu pénis… devagar deixo-o entrar em mim… Aprisiono-o em mim… fico quieta a sentir como me preenches… tentas mexer-te e saio de cima de ti… deslizo e deixo um rasto de fluidos pela tua perna. Baixo a boca em direcção ao teu pénis e olho-te nos olhos… Adoro ver o teu rosto quando te presenteio desta forma! Passo a ponta da língua pelo teu pénis… da base para cima… paro um pouco e pouso o queixo sobre ele, olhando para ti… Sorris… e pedes: “Mais…” Introduzo-o na boca e lentamente começo a lambê-lo e a enrolar a língua para o sugar… umas vezes devagar… outras sôfrega! Mordisco também e não resistes a encolher-te… Sorrio! Começas a gemer… Apanhas os meus cabelos com uma mão e com a outra afagas o meu rosto… Os gemidos sobem de tom… contorces o corpo e pedes que não pare… é a minha deixa! Paro… suplicas que continue… mas sabes que não o farei… sento-me novamente sobre ti… devagar deixo que deslizes para o meu interior… quando te sinto bem dentro de mim começo a mexer as ancas para trás e para diante… As tuas mãos agarram as minhas nádegas e apressam os movimentos… começo a sentir as cócegas de novo… o calor nas faces… Encolho as pernas e endireito-me sobre ti… começo a subir e descer cada vez mais rápido… o orgasmo aproxima-se… sinto um arrepio e de seguida as ondas de prazer controlam o meu corpo que estremece sobre o teu… Rodas sobre mim e aceleres as investidas… o teu orgasmo chega logo depois… Ficamos abraçados sobre a cama… é domingo e como tal podemos ficar a descansar os corpos ou recomeçar a qualquer momento!"



terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ai, ai...

Ai, ai...



Se a minha mãe me visse assim, com os sapatos em cima da cama...

Vê lá se não demoras!

Sei como gostas de me despir...

E de me possuir...

Sem me descalçar!


sábado, 3 de setembro de 2011

Não sei

Não sei que raio se passa comigo que não consigo escrever!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Vem...

Sei que me fiz difícil! Não deixei que apreciasses os meus lábios… que os sentisses com os teus… Fui mazinha… deixei-te na expectativa.
Também eu queria esse contacto… queria sentir o teu sabor… a pressão dos teus lábios… o toque da tua língua… queria explorar cada centímetro da tua boca… saboreá-la… tocá-la… deixar-te louco… Mas, a loucura deve começar antes do toque… deve começar no desejo de tocar, de sentir, de explorar e saborear! Queria que me desejasses mais, que me quisesses mais… e mais ainda o meu beijo. Queria desejar o teu beijo assim também… precisar dele, não apenas ter curiosidade! Eu desejava-o… desde o primeiro dia… mas queria senti-lo antes de sentir… queria saber como me sentiria nesse momento antes de acontecer… queria conseguir apreciar sem saber se seria bom!!!

E diz lá que não foi bom esperar!

No momento em que aconteceu, foi com desejo que os nossos lábios se encontraram e se uniram… Não com a sofreguidão e pressa que um beijo que se deseja pela primeira vez tem… A necessidade de se encontrarem já não era apenas por curiosidade, era também por desejo de concretizar algo que tinha crescido para além do momento em que começou…
Não esqueço o toque desses lábios que dançaram nos meus sensualmente…da tua língua macia e gentil… que procurou a minha delicadamente e nela se passeou… e da mesma forma explorou a minha boca… os cantos dos meus lábios… não esqueço a delicadeza de cada movimento, como se de uma dança se tratasse… inebriou-me… foi uma agradável surpresa este beijo esperado e desejado!

A espera foi menos dolorosa antes… agora sim começa a doer… quero repetir… voltar a sentir… a saborear… a desejar… a explorar…

Vem!!

sábado, 16 de julho de 2011

O meu primeiro beijo


O meu primeiro beijo foi muito rápido,... muito doce... e muito tímido...
Foi ele quem tomou a iniciativa... era um colega novo da turma. As meninas estavam todas apaixonadas por ele e ele não ligava a nenhuma de nós... Era mais velho do que eu 2 anos, tinha 14 e eu 12... e aconteceu no transporte escolar, no regresso a casa. Nunca arranjava lugar para me sentar e nesse dia ele guardou um para mim, não deixou que ninguém se sentasse até eu chegar e disse-me: "senta-te aqui comigo" Pensei que era mentira... queria que eu fosse com ele! Eu...!!! Mas ele disse de novo... "guardei para ti... quero que vás comigo" Sentei-me sem querer acreditar no que estava a acontecer. Todas as minhas amigas olhavam para nós e ele começou a falar... não sei o que disse, não ouvia nada... apenas pensava porque me escolhera a mim?!?! A meio da viagem começou a aproximar-se mais de mim e rodeou os meus ombros com o seu braço... senti-me no céu e ao mesmo tempo receosa... será que ele sabia que eu nunca fora beijada antes?!? Puxou-me para perto dele e sussurrou no meu ouvido... "vou dar-te um beijo" Eu olhei para ele a tremer e tentei dizer algo mas ele calou-me com os seus lábios... pressionou levemente os meus e depois soltou e voltou a pressionar com mais força, entreabrindo-os e passando a ponta da sua língua pelo reduzido espaço que tinha criado... depois deixou de pressionar e devagar afastou-se da minha boca... Afastou-se um pouco, mantendo o braço em redor dos meus ombros e depois voltou a sussurrar: “Já tiveste o teu primeiro beijo!” Fiquei extasiada a olhar para ele… ele afastou-se, deixou de me abraçar e cedeu o seu lugar a uma amiga minha que me fuzilou de perguntas…
Depois desse dia nunca mais me beijou, mas foi sempre um grande amigo, ninguém se atrevia a fazer-me mal… ele protegia-me! Até ele deixar a escola fomos sempre amigos e nunca falamos desse beijo… mas eu nunca os esqueci: nem ao beijo nem a ele… Ainda hoje, quando nos cruzamos, o que acontece muito raramente, há uma estranha cumplicidade entre nós… um carinho que transparece!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Banho



Adormeci no sofá...
As velas deixaram um cheiro doce de frutos vermelhos no ar...
Esperei o teu telefonema que não chegou...

Acordei e na televisão as mesmas caras...
Levantei-me e olhei os telemóveis...
Nada... nem uma mensagem...

Decidi tomar um banho...
Saí cambaleante da sala...
A casa vazia em silêncio...

Abri as torneiras e esperei que a água saísse quente...
Deixei cair as roupas pelo corpo roçando a pele sensível...
Os mamilos enrijeceram pelo frio do ar...

Olhei-me no espelho...
Os olhos escuros rasos de água...
O corpo vergado... cansado... dorido...




Entrei no chuveiro...
A água quente escorria pela pele...
Arrepiando-me...

Sentia o corpo aquecer...
A pele mais sensível...
As minhas mãos começaram a dançar pelo corpo...

Percorreram os braços...
Os ombros...
O pescoço...
As mamas...
A barriga...
O rabo...
As pernas...

Subi...
O sexo...
Sorri...

Não...
Sorri...
Sim...

Queria sentir o calor...
As cócegas...
O formigueiro...

Precisava sentir...
Deixei que um dedo abrisse os lábios...
Deixei-o passear pelas pregas macias...
E outro dedo escorregou...
E senti...
Calor...
A face quente... molhada...

A água continuava a cair e escorregar pelo corpo...
Cada vez mais quente na pele... cada vez mais sensível...
Pareciam dedos... mãos macias a explorar os meus sentidos...

Os dedos dançavam...
Dentro e fora...
Brincavam com o clítoris...

Peguei no chuveiro...
Regulei a pressão...
Passei a água junto ao corpo...
Bem perto...
Nas mamas... em circulo...
A pressão nos mamilos sabia bem...

Desci pela barriga...
Quanto mais perto do sexo... mais cócegas...
Um frio na barriga...

Ajoelhei-me na banheira...
As pernas semiabertas....
Passei o chuveiro pelas pernas...

Subi e apontei o jacto disperso de água...
A pressão da água batia no clítoris...
Mantive-me assim...
Sentia os lábios inchados...
O corpo quente e tenso...
As pernas bambas...

Uma mão acariciava as mamas...
Brincava com os mamilos duros e sensíveis...
A outra segurava o chuveiro...
Firme mantinha a água dirigida ao clítoris...
O prazer anunciava-se...
Da garganta um gemido quase mudo soltou-se...
O corpo começa a estremecer...

Deixo cair o chuveiro...
A água cai-me sobre o rosto...
Salpicando-me o sorriso...


terça-feira, 28 de junho de 2011

Aguardo-te

Saí do teu carro quente... muito quente.
Senti a aragem fria no meu rosto queimado pelo trajecto que os teus lábios nele descreveram. Queria continuar a sentir esse calor que me proporcionas-te e entrei no meu carro a pensar nisso.
Esperei pelo aceno que me diriges sempre que vais... Sorri para ti, mas... Queria que ficasses... queria que viesses comigo para casa... Queria continuar a sentir o toque dos teus lábios em mim... no rosto, nos meus lábios, na pele delicada do pescoço... nos meus ombros descendo pelo peito e drigindo-se aos meus mamilos erectos e ansiosos pela chegada da tua língua quente e macia... Queria saciar o desejo que invocaste no meu corpo quando começaste a acariciá-lo.
Foste mauzinho!
Mas sei que a maldade se vai abater sobre ti também... sei que vais estar a sentir o mesmo... sei que também querias saciar o teu desejo...
O melhor de tudo isto é que daqui a umas horas estaremos de novo juntos e então poderemos satisfazer as fantasias da mente e os desejos do corpo.
Aguardo-te...

sábado, 18 de junho de 2011

Kiss... Because I´m a girl


Momentos de partilha




Há dias em que os beijos nos sabem muito bem... são momentos de partilha de algo que nos deixam inebriados, desejosos, apaixonados... queremos mais... queremos saciar uma vontade...
Outros dias há em que somos objecto desse mesmo desejo por alguém que não resiste ao chamamento dos nosso lábios... que procura acalmar a sua vontade... vontade de sentir doce ou salgado...
Mas os melhores dias são os que as duas vontades se juntam... as duas bocas procuram o mesmo... desejam o mesmo! Procuram os lábios e as línguas que conhecem ou não... desejam esse encontro... a pressão que exercem os seus lábios e a que encontram nos lábios desejados... desejam encontrar uma língua atrevida que lhes procure segredos e lhes acalme desejos contidos ou ansiosos para serem descobertos... usam esse mesmo argumento para enviarem a sua língua numa mesma missão... e... conseguem uma partilha que resulta num prazer que não se descreve... sente-se... como um arrepio que nos percorre o corpo bem devagar… e o  transforma impondo-lhe uma vontade de  mais… de mais prazer… de mais desejo… uma vontade que se apodera desse mesmo corpo e o transforma num vulcão… e como um vulcão apenas sossegará quando explodir de prazer.

domingo, 12 de junho de 2011

Fantasias e Vícios - Fantasia II

Apetecia-me...

Já há algum tempo que me apetecia...

És teimoso... não queres...

Porque não me fazes a vontade?

Resolvi que vai ter de ser... quer queiras... quer não...

Fui à sex-shop pela manhã para comprar as algemas e deparei-me com mais variedade do que alguma vez imaginei... Havia em metal, parecidas com as que os polícias usam; com tecidos variados, com pêlo ou sem pêlo a envolver o metal; em pele de várias cores; em plástico rígido... enfim, para todos os gostos... Ainda considerei trazer umas com pêlo cor de rosa, tipo pompom, mas achei que nunca conseguiria que as colocasses...



Assim, decidi-me pelas metálicas, dois pares, e comprei uma reduzida roupa de polícia... especialmente para a ocasião...


Quando me preparava para pagar, a empregada da loja perguntou: "Posso sugerir algo?" Era uma miúda de vinte e poucos anos e a princípio parecia à vontade na loja, mas a pergunta surgiu algo tímida... "Claro", respondi-lhe meio tímida também...

Ela dirigiu-se de novo ao expositor das fantasias e pegou numa fantasia masculina de... Prisioneiro! Não consegui controlar uma gargalhada e disse-lhe: "Perfeito!" A rapariga pareceu tão satisfeita como eu com a minha decisão e disse-me sorrindo: "Já comprei uma ao meu namorado e ele adorou."

Lá paguei as aquisições e saí da loja muito bem disposta, muito sorridente... a pensar no plano para a noite...

Só chegarás a casa pelas 22h... Provavelmente vais estar cansado... Mas, até não é mau de todo que assim seja...

Antes de chegares fui tomar banho... Fiquei um pouco na banheira que enchi de água quente com sais e perfumei com uma essência de abacaxi... delicioso...Relaxei um pouco e depois lavei o corpo suavemente... Deixei que o cheiro se impregnasse na minha pele...
Passei o creme com o mesmo cheiro, espalhei suavemente...

Segurei aquela roupa reduzida sobre o meu corpo e olhei-me no espelho... Sorri antecipando a tua reacção...

Nesse mesmo instante ouvi a chave rodar na fechadura... Escondi as fantasias na gaveta do roupeiro e vesti o roupão para ir ao teu encontro...

Sorriste-me como sempre fazes, quando me vês assim...

Rodeaste-me com os braços e beijaste os meus lábios entreabertos, a convidar os teus.

"Cansado?" - perguntei-te e antes que respondesses continuei... "Vou preparar-te um banho com sais, como fiz para mim e vais sentir-te bem melhor depois..."

O brilho dos meus olhos, o sorriso maroto e o meu olhar fixo no teu revelavam que algo mais te aguardava, depois do banho... Sorriste, deste-me um beijo na ponta do nariz e dirigiste-te ao quarto.

Preparei o banho enquanto te despias...


Passaste por mim e ao entrar na banheira perguntaste: "Tens a certeza que não me queres acompanhar?"

"Tenho sim..." E saí do quarto.

Peguei na tua fantasia e coloquei-a sobre o banco; aproximei-me de ti dizendo: "Tens aqui algo para vestires quando terminares o banho." Inclinei-me e acariciei o teu peito... deixando a mão deslizar pelo teu abdómen... acariciei levemente o teu pénis que se elevou gradualmente à medida que o meu toque se prolongava em ti... Beijei suavemente os teus lábios... e timidamente, a minha língua entrou na tua boca... Ao mesmo tempo senti a tua língua quente e muito macia procurar a minha...

Afastei-me e olhei o teu rosto... Gemeste baixinho e vi o desejo nos teus olhos... Sorri e disse-te: "Fico à espera no quarto."

Saí e ouvi-te a sair da banheira atrás de mim... Vesti a lingerie e fiquei de pé em frente à porta... Ouvi ainda a tua gargalhada, provavelmente quando viste a roupa que te tinha deixado...

Saíste do quarto de banho a sorrir como um menino... Os teus olhos arregalaram-se assim que me viste...



Estava de pé, em frente à porta... O cassetete numa mão, a bater na outra, compassadamente... Peguei nas algemas e disse-te:

- O Sr está preso por desobediência severa!

- Mas... - Começaste a protestar, rindo, mas não te deixei continuar:

- Calado... Aqui quem fala sou eu! - Vai ser algemado e submetido ao respectivo e apropriado castigo. Estenda as mãos. - Ordenei.

Ficaste apreensivo... mas estendeste os braços.

Coloquei um par de algemas em cada mão e ordenei novamente:

- Deite-se!

Obedeceste... Deitado de costas, no meio da cama, estendeste os braços e eu prendi as algemas na cabeceira da cama...

Continuavas a sorrir muito...

- Que me vais fazer? - perguntaste finalmente.

- O que me apetecer... O Sr. portou-se mal... muito mal!

- Que fiz eu? - suplicavas mais do que questionavas.

- Desobedeceu-me... Pedi-lhe repetidamente algo... e não quis conceder-me...

- S. não... - protestaste mas sorridente.

- Sim... Eu quero! E hoje vai ser castigado... E eu vou conseguir o que quero! - disse triunfante e dando uma gargalhada.

Sorriste hesitante... Depois riste, quando ouviste a minha gargalhada.

Sentei-me sobre as tuas pernas...

Beijei-te calidamente... os meus lábios apenas pousaram uma carícia sobre os teus... Senti a tua língua a fugir entre os lábios e a tocar os meus...

- Queria abraçar-te... - Sussurraste quando me baixei-me sobre ti e os meus lábios roçaram os teus.

Sentei-me de novo... peguei no cassetete e ameacei:

- Qual a parte do "Eu quero" é que não entende? É o meu prisioneiro e vai fazer o que eu quero... Aliás, eu vou fazer consigo aquilo que quero... Apenas vai ficar quietinho!

- Sim Srª. Agente S. - respondeste com um ar sério e pesaroso.

- Melhor assim... - Respondi, pousando o cassetete novamente.

Beijei de novo os teus lábios.... Passeei a minha língua por eles... Forcei-os a entreabrirem-se... A minha língua escorregou lentamente ao encontro da tua... Pressionei novamente os meus lábios nos teus e a minha língua invadiu a tua boca, mais exigente... enrolou-se na tua... suguei-a... Novamente deixei de pressionar e os meus lábios deixaram os teus, procurando a tua orelha... percorri-a com a ponta, lentamente, explorando cada bocadinho de pele... Introduzi-a no ouvido e ouvi os teus gemidos...



Afastei-me lentamente o olhei o teu rosto... o desejo deixava-te alguma tensão, mas ficavas com o rosto ainda mais bonito... Abriste os olhos e sorriste, mas, ao ver a minha expressão dura, a tensão voltou e os olhos brilharam ainda mais.... Consigo perceber que gostas, que poderás não te arrepender de ceder...

Olho o teu peito e baixo-me novamente... beijo a pele quente e quase sem pêlos... percorro, ao mesmo tempo, os teus braços com as pontas dos dedos, levemente, provocando-te um arrepio... Sopro suavemente sobre os teus mamilos e vejo-os arrepiarem-se... Passo a língua sobre um deles e sinto-o bem duro... Sugo-o ligeiramente e enrolo a língua sobre ele... Repito no outro e ouço os teus gemidos... Puxas os braços, mas as correntes não cedem...

Lentamente, deslizo o meu rabo pelas tuas pernas... A minha língua percorre a linha estreita de pêlos entre o umbigo e o teu pénis... Está erecto... a espreitar pelos boxers...


Puxo-os pelas pernas... Tiro-o e aninho-me entre as tuas pernas... passo a palma da mão pelo pénis duro... Adoro tocar-te... sentir o contraste da pele muito macia e da força dos músculos... adoro tocar com um dedo na glande e sentir que reages a esse toque... o pénis acompanha o dedo... parece que procuras prolongar o contacto... Gosto de ver como cresces ainda mais a cada toque... por mais leve que seja... E adoro ouvir os gemidos que se soltam, quase imperceptíveis da tua garganta... quase involuntários... Gosto de te olhar o rosto e ver os esgares... entre sorrisos, tensão e até algo parecido com dor... adoro olhar-te enquanto te toco...

Agarro o teu pénis e levanto-o um pouco... prendo-o numa mão e com a outra passo o dedo indicador na glande... solto um gemido de prazer ao sentir-te tão macio... Apetece-me sentir-te na minha língua... mas não o vou fazer já... Passo a mão da glande aos testículos e sinto-te quente... macio... E subo, massajando ligeiramente os testículos... sentindo-os... umas vezes soltos... outras parecendo fugir...


Afasto as tuas pernas um pouco mais... empurrando as coxas... Começo a passar a ponta da língua pela união das tuas nádegas... e subo pelos testículos... arrasto a língua devagar pelo pénis... e quando chego à glande pouso os lábios e sugo-a um pouco terminando num beijo... Olho-te e estás apenas a saborear... os olhos fechados, sorridente...

Continuo a passar a língua bem devagar ao longo do pénis... Alterno com o passar da mão, massajando-o devagar... espalhando a saliva que deixo com a língua... Sinto-o crescer mais ainda... pulsar... Novamente a língua... Quando chego à glande, engulo-o... bem devagar... Sinto-o pulsar... Enrolo a língua e, bem devagar, novamente o tiro da boca e mais uma massagem... desta vez com as duas mãos... uma sobre a outra... apertando-o ligeiramente... em movimentos que sobem e descem... devagar....

Olho-te de novo... os olhos fechados... alguns gemidos... contidos... guturais... o sorriso mais discreto... a tensão do desejo espelhada... mantenho as mãos enroladas e dirijo-o para os lábios... brinco com a glande apertando os lábios e descontraindo... dou umas lambidelas e com a ponta da língua retiro o mel que delicadamente vais soltando... Saboreio-o... Gosto do sabor deste lubrificante...


De novo introduzo o pénis na boca e, desta vez engulo-o mais rapidamente... Inicio movimentos de vai-vém cadenciados... enrolando a língua... A minha mão acompanha os movimentos... De vez em quando massajo os testiculos com cuidado... e paro... Mantenho apenas as mãos que massajam suavemente, espalhando a saliva... Os teus gemidos são mais intensos e audíveis...

Sinto-te inquieto... Ouço as algemas baterem na cama... Subo o olhar e vejo que puxas os braços... as correntes tensas, aprisionam os teus movimentos...


- S... deixa-me tocar-te... - pedes numa voz rouca.

Não respondo e com a palma da mão, afago o teu pénis... devagar, em movimentos circulares, sinto a glande macia... húmida... Provo-te de novo com a língua e solto um gemido de satisfação... Sinto-me bem húmida também e já me apetecia ter-te dentro de mim.... Mas não o vou fazer...



Volto a introduzir-te na minha boca... movimento-me devagar, engolindo-te, apertando-te.... soltando-te... massajando-te...

- S... - Sussurras de novo...

Continuo os movimentos... Vou aumentando a velocidade... alternando com lambidelas e afagos... Beijos... Sugo-te de vez em quando... E. olho o teu rosto... Percebo-te mais agitado... mexes as pernas e puxas ainda mais os braços...

Subo um pouco... Beijo-te os lábios... deslizo até ao teu ouvido e sussurro:

- Deixa-te ir... Eu quero...

- Quero tanto tocar-te... Sentir-te... - respondes com carinho... - Isto é uma tortura! - respondes, puxando os braços e forçando as algemas.

- Hoje, o meu prazer é o teu prazer... - digo, segurando-te a face com as minhas mãos e encarando-te nos olhos. E continuo junto ao ouvido:


 - Deixa-me dar-te prazer... deixa-me sentir o teu prazer na minha boca... - falava num sussurro, pausadamente. - Quero que me dês esse prazer... Porque é um prazer para mim saborear-te assim... fazer-te perder o controlo... - Mantive-me junto ao teu ouvido. A minha mão continuava a massajar devagar o pénis muito duro e quente. Os gemidos ao ouvir as minhas palavras intensificaram-se... A agitação também.

- Quero que apenas sintas... que deixes que o tesão... o desejo... a vontade... te invadam a mente... Não penses em mais nada... Pensa apenas no prazer que vais sentir e que eu vou sentir quando explodires num intenso e extasiante orgasmo, dentro da minha boca.


- Adoro-te S.... - Respondeste numa voz quase sumida, gutural... Percebi que assentias ao que te pedia...

Sentei-me na tua barriga e, tocando-te na face para que me olhasses, tirei o soutien e deixei cair o peito sobre o teu rosto... Deixei que me lambesses os mamilos, que os beijasses e sugasses... O teu pénis palpitava junto ao meu rabo...

Voltei a descer sobre o teu corpo, deslizando sobre o pénis... Aninhei-me novamente entre as tuas pernas e voltei a massajar o pénis... afagando-o com as duas mãos abertas.... uma após a outra passando suavemente as palmas abertas em todo o seu comprimento... Agarrei-o depois com uma mão e beijei-o... Suguei a glande... engoli-o pressionando os lábios e a língua... Iniciei movimentos de vai-vem que se intensificaram... de vez em quando apenas sugava um pouco mais... a mão acompanhava os movimentos... prologando-os em todo o pénis...

Os teus gemidos aumentaram de tom... ficaste também mais agitado... as pernas deslizavam na cama e os braços continuamente puxam as algemas...


Sei que estás perto do orgasmo... E que vais resistir... Nunca deixas acoontecer assim... Por mais que tenha insistido, nunca deixas-te... Mas eu quero... Quero que tal como eu, percas o controlo... te esqueças por segundos de mim, de tudo... e que apenas sintas o teu prazer... O abandono do teu corpo... dos teus sentidos... ao prazer e à sua concretização...

Mantenho o movimento de vai-vém, acompanhado pela mão... pressiono ligeiramente os lábios e mantenho sempre a língua enrolada no teu pénis... Os teus gemidos são agora mais fortes... Sinto o pénis mais inchado e, ao mesmo tempo que dás um grito, sinto o jacto de esperma, primeiro ao longo do pénis, pressionando sobre a minha mão e lábios e depois na minha boca, quente, macio um pouco salgado... Todo o teu corpo se contrai e as correntes das algemas ouvem-se quando esticas os braços... Mantenho-te durantes alguns segundos na minha boca... Mantenho a mão fechada mas refreio os movimentos... Devagar vou sugando o líquido quente que começa a escorrer pela boca...




Olho-te e vejo que começas a serenar... os músculos a relaxar... Um sorriso desenha-se no teu rosto e quando finalmente abres os olhos, uma lágrima escorre pela face... Levanto-me devagar e envolvo-te num abraço...

Descanso um pouco sobre o teu peito... Ouço as correntes novamente e pego na chave para te soltar... Abraças-me e dizes:

- Amo-te S.... Foi muito bom... Muito bom mesmo... - Os teus braços apertam-me com mais força e puxas o meu rosto para ti... Sinto os teus lábios sobre os meus, ainda inchados.

- Eu também te amo... Sussurro enquanto me beijas suavemente.




domingo, 29 de maio de 2011

Tarde de chuva...



Olho pela janela e vejo as gotas de chuva que por lá deslizam...

Na rua os carros serpenteiam entre pessoas incautas que não querem molhar-se, esperando em segurança para atravessar...


Começo a sentir a ansiedade de te esperar...

Provavelmente vou servir-me de um pouco de vinho...



Queria esperar por ti, e servir-nos aos dois... mas como sempre, as tuas meias horas são longas...

Aprecio o vinho enquanto aguardo... deves estar a tomar banho...

Os morangos estão tentadores...


Se demoras muito quando chegares já não há para ti...

Hummm...

Deliciosos...

Frescos...

Doces...

Macios...





Hummmm...

Sinto um calor agradável percorrer o meu corpo...

Começo a despir-me...



Toco-me...


Imagino o teu toque em mim...
Imagino que és tu quem me despe...
E que em breve sentirei a tua língua quente e macia, tocar-me provocadora...





Imagino depois que também eu te vou tocar...
Vou saborear o calor da tua pele... o doce do teu mel...


Hummm...

Demoras?