quinta-feira, 11 de novembro de 2010




Espero o teu contacto...
Passo os dias à espera...
Anseio ouvir-te...
Sinto a tua falta e queria que sentisses a minha falta também...
Não telefonas... não apareces...
Não dás sinal de vida a não ser que te apele...
O meu peito está apertado... Dói...
Saudades tuas... das tuas palavras... do teu toque... do teu cheiro... do teu riso... da música que me apresentavas...
Por quanto mais tempo terei de esperar?
Será que tenho de ser eu a tomar a iniciativa?
Não quero ouvir não... não quero sentir que te perco outra vez... Não quero ser eu a procurar...
Preciso que tu me queiras... me procures... me apeles... me sintas a falta...
Preciso de ti...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Rasga-me a roupa...



...


Rasga-me a roupa...

Junta o teu corpo ao meu...

Quero sentir-te...

Possui-me como só tu o sabes fazer...

Entra em mim...

Invade o meu corpo...

Sente-me quente... húmida...

Sente-me tua...

Abraça o meu corpo febril...

Puxa-me para ti...

Deixa-me sentir-te...

Duro... Vigoroso... Quente...

Arrasta-me nessa tua dança...


Dança da procura do prazer que vai chegar...

Grita...

Vem-te em mim...

Lambuza-me...

Aquece-me...

Jorra em mim...

Explode...


...






domingo, 10 de outubro de 2010

Procuro



Procuro cadeirão novo...
...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sonic Youth - Superstar



Sei que não devia ter tentado... Não "te" devia ter tentado... E deveria ter respeitado a tua vontade...
Mas se já era dificil resistir ao desejo antes... agora ainda mais...
Faltava-me o teu toque... a tua pele na minha...
E sentir o teu olhar tal como senti de novo... Humm... Estava capaz de te mordiscar para te sentir melhor... lol...
Tinhas tanta ternura... mas também consegui ver a luta que travavas... para resistir... Mas, há coisas às quais não devemos resistir... Há momentos que não voltam a acontecer... E eu já me arrependi de muitas coisas, ou melhor da falta de “coisas”... da falta de coragem para admitir o que quero... o que gosto... o desejo que sinto... de quem gosto... até de quem não gosto...
Eu gosto de ti... desejo-te... sinto a tua falta... e só de escrever isto sinto um aperto na garganta...
Eu senti a ansiedade da possível rejeição... as pernas tremiam... não sei se do desejo se do medo!
Eu vi o carinho no teu olhar mas também senti a luta... Essa luta que desde sempre, ou quase sempre, travas com algo ou alguém, quem sabe contigo mesmo, para resistir...
Resistir a mim?... Mas porquê... porque me hás-de resistir?
Porque me foges... e porque foges ao que poderia ser tão diferente...
Para onde foges?
Ao menos podias levar-me a esse esconderijo, para eu perceber...
Mas também já não sei se quero perceber.... tal como te disse... já foram dados muitos passos para a frente... e tu dizes que é (APENAS) “Um passo para trás...”, por isso, acho que ficamos apenas um passo diferentes do que estavamos...
Mas eu fiquei bem melhor... fiquei com algo mais... e não foi apenas um passo (para a frente ou para trás)... Fiquei com algo mais de ti na minha história e dei-te um bocadinho mais de mim... Algo que não sai... nem de ti nem de mim...
Fiquei bem comigo mesma... talvez pela primeira vez... porque fiz algo que queria fazer... que desajava... com quem queria fazer... E, depois, fiquei em paz comigo... com o que fiz... o que senti... Contigo!
Hoje, ainda estou bem...
Estou bem com a minha decisão... e pelo que percebi, também estás... por isso, o tal passo atrás... parece que nem foi má ideia...
Vamos continuar a dar passos... em frente... Assim, pode ser que um passito atrás, de vez em quando, não seja nada do outro mundo!

Beijoca bem docinha nesses lábios em que me perco... com sabor a mel... e cheiro também...

lol

sábado, 25 de setembro de 2010

Ele e Ela

- Olá…

Ele aparecera nas suas costas e sussurrara no seu ouvido…

Ela reconheceu a voz rouca…

Ele continuou a atravessar o restaurante em direcção à sala privada…

Ela sorriu e aguardou…

O empregado não tardou a aparecer… Levantou-se e seguiu-o…

Encaminhou-a para a sala privada onde ele entrara…

Entregou-lhe a chave e saiu…

Ela entrou…

Ele estava sorridente à sua espera… já tirara o casaco… a gravata estava desapertada e alguns dos botões da camisa abertos deixando perceber os músculos peitorais definidos…

A mesa, rente ao chão tinha de tudo um pouco para aguçar os sentidos… o champanhe já estava servido e ele encaminhou-se com os flutes na mão… Entregou-lhe um e brindaram…

Ela bebeu primeiro… sentia o líquido frio e borbulhante a escorrer pela garganta seca do desejo que sentia…

Ele imitou-a…

Ela pousou o copo e segurando o dele, bebeu um pouco e beijou-lhe os lábios vertendo um pouco do líquido… de seguida seguiu o percurso que este deixou pelos cantos da boca dele, com a língua afilada, quente e provocante…

Ele tirou-lhe o copo da mão e pousou-o na mesa… Pegou num morango e deu uma trinca gulosa… Ficou a olhá-la nos olhos enquanto engolia o fruto suculento… Beijou-a deixando o gosto doce na boca dela… Rodeou-lhe a cintura e puxou-a de encontro ao seu corpo excitado… Deu-lhe o que restava do morango e deixou-a saborear…

Ela soltou-se do abraço gentil agarrando-lhe os braços e empurrando-os para baixo… mantendo alguma distância beijou-lhe os lábios delicadamente… Afastou-se e voltando-se de costas começou a abrir o fecho do vestido…

Ele acercou-se dela e ajudou…o vestido deslizou pela pele sedosa e caiu-lhe aos pés, revelando uma lingerie sexy, reduzida de cor vermelha… meias e cinto de ligas… fio dental… soutien de fitas e copas minúsculas…

Ela afastou-se e sentou-se num cadeirão ao canto da sala…

Ele encaminhou-se até ao outro extremo da sala e ligou o rádio… uma música sensual começou a ouvir-se… ao som da música, ele começou a dançar e a tirar a roupa… peça a peça… atirando-as para perto dela…

Ela ria e exultava a performance dele com gritinhos de incentivo e deleite…

Ele ria também e provocava-a com movimentos lascivos…

Ela levantou-se e caminhou para ele quando apenas sobrara a cueca… Abraçou-o e pendurando-se no pescoço dele beijou-o apaixonadamente…

Ele rodeou-a pela cintura e puxando-a para o colo encaminhou-se para a mesa… pousou-a delicadamente… observando-lhe o peito arfante…

Ela sorria feliz e olhava-o também…

Ele pegou numa framboesa e prendeu-a nos lábios…

Ela elevou o pescoço e roubou-a… mastigou e beijou-o de seguida passando-lhe o sabor agreste mas agradável…

Ele pegou noutra framboesa e esmagou-a delicadamente contra a pele entre os seios dela e com a língua aguçada lambeu o sumo que escorreu…

Ela gemeu e arqueou o corpo…

Ele abriu o soutien e despiu-lho… desnudando os seios intumescidos de mamilos erectos… Salpicou-os com granizado de limão…

Ela arrepiou-se…

Ele lambeu os salpicos e saboreou o sabor ácido e fresco… entregou-lho num beijo arrebatado…

Ela arqueou o corpo e ofereceu os seios de mamilos arrebitados mas ele queria mais…

Ele percorreu-lhe a linha entre as mamas empinadas com a língua e dirigiu-se ao umbigo…

Ela encolheu a barriga sentindo o calor e a humidade aumentarem entre as pernas…

Ele continuou a percorrer a pele sedosa e perfumada e chegou bem perto do fio dental… com os dedos puxou-o para o lado e passou a língua pelos lábios húmidos e palpitantes…

Ela arqueou o corpo e gemeu ao sentir a língua quente a explorar a sua intimidade… Subiu as ancas e provocou-o a continuar…

Ele sabia o quanto ela gostava da sua língua… voltou a percorrer com a língua aqueles caminhos agridoces, quentes…

Ela sabia o prazer que aquele contacto lhe podia dar e esboçou um sorriso, sentindo as carícias que lhe provocavam sensações boas, calor, cócegas… um misto de ansiedade e bem-estar…

... ...

Ele deixava a língua deslizar pelos lábios, introduzindo-a na vagina… saboreando o líquido que começava a escorrer… introduziu um dedo e depois outro, movimentando-os devagar para dentro e para fora…

Ela gemia e pedia-lhe que o fizesse mais depressa…

Ele olhou-a e acenou um não… o sorriso aberto… satisfeito com a tortura que o deixava doido de desejo…

Ela contorcia o corpo e apertava as pernas aprisionando-lhe a mão… movimentava o corpo sugando-lhe os dedos, pretendendo-os mais dentro de si…

Ele retirou os dedos e levando a mão à boca, lambeu-os, um de cada vez sugando aquele líquido que tanto gostava…

Ela gemeu, desta vez de desespero… levantou o corpo e abraçou o corpo dele empurrando-o para o chão… pegou numa pequena pedra de gelo e colocou-a na boca…

Ele sorriu com aquele gesto… adorava a sensação… sentir a língua gelada no seu pénis…

Ela debruçou-se sobre ele… pegando na pedra de gelo, passou-a sobre o peito dele e deslizou-a deixando um rasto frio na pele que se arrepiava…

Ele arrepiou-se e encolheu a barriga ao sentir o frio a aproximar-se, cada vez mais, do seu pénis quente e palpitante...

Ela recolheu a pedra de gelo e percorreu o trilho de água com a língua, subindo até ao pescoço... e de volta pelo peito, barriga e, levando a pedra de gelo à boca, levantou os olhos, encontrando o olhar embraigado de desejo, dele...

Ele sorriu expectante... Fez-lhe uma festa no rosto e abriu a mão onde ela deixou cair a pequena pedra de gelo...

Ela baixou-se sobre o pénis e engoliu-o, colando a lingua fria na pele quente e palpitante...

Ele encolheu-se e riu ao sentir o contraste da temperatura...

Ela continuou a lamber e a massajar aquele cilindro de carne, quente, suave, palpitante... Sentia o seu próprio desejo crescer e puxou a mão dele coloccando-a entre as suas pernas...

Ele percorreu os grandes lábios com os dedos longos e suaves... abru-os e procurou o pequeno botão entumescido... massajou-o delicadamente...

Ela gemia e aumentava o ritmo das suas investidas sobre o pénnis cada vez mais grosso, húmido e pulsátil... entreabriu as pernas deixando que a mão dele explorasse a sua vagina cada vez mais molhada e quente...

Ele introduziu um dedo, deslizando-o facilmente pela vagina encharcada... depois outro dedo e ritmadamente os deslizava desde o clitoris até ao interior...

Ela movia o corpo ao mesmo ritmo, facilitando aquele vaivém de prazer recíproco...

Ele começou a gemer também... o seu pénis estava inchado e prestes a expludir...mas não queria vir-se na boca dela...

Ela sentiu-o sair de dentro da sua vagina e parou também... Estavam corados, trémulos, os olhos brilhantes... Sorriram um para o outro...

Ele levantou o corpo e puxou-a para cima e rodando-lhe o corpo, sentou-a sobre o pénis... deslizou sem dificuldade dentro dela... abraçou-a e sentiu o cheiro dos cabelos... afastou-os e beijou-lhe os ombros e as costas...

Ela acariciou-lhe as pernas e segurando-se nos joelhos dele, começou a mover-se sobre o pénis, deslizando dentro e fora...

Ele colocou as mãos na anca dela e segurando-as, ajudou-a a movimentar-se, aumentando ou diminuindo o ritmo das investidas dos corpos sedentos de prazer...

Ela gemia e soltava gritinhos de prazer, descontrolada, entesoada e febril...

Ele levantou o corpo e, sem sair de dentro dela, dobrou-se, fazendo-a dobrar-se também sobre a cadeira em frente e agarrando-lhe as ancas novamente aumentou o ritmo dos movimentos procurando o orgasmo...

Ela dobrou-se mais e repetidamente lhe pedia mais e mais... sentia o orgasmo perto... cada vez mais perto... o corpo a tremer em espasmos repetidos e quase violentos... o calor nas faces e as pernas trémulas e a fraquejar... os gemidos mais altos e entrecortados...

Ele sentiu-a vir-se e mais rapidamente se moveu contra as nádegas contraídas... gemeu também alto e descontrolado e veio-se atrás dela, sentindo o pénis mais apertado na vagina pulsátil... jorrando o líquido quente que se misturou aos dela e escorreu pelas pernas de ambos...

Ela sorria abertamente quando se voltou para ele encontrando um sorriso igual...
Ele beijou-a... abraçou o corpo, agora mais descontraído, encostando-o ao seu...

Ela enroscou-se no peito dele e, por alguns minutos ficaram assim, unidos...

Ele era casado...

Ela também...

Ele tinha filhos...

Ela também...

Ele amava a esposa...

Ela amava o marido...

Eles tinham encontrado uma forma de salvar o casamento do fracasso... o mesmo fracasso que conheceram com amigos próximos e até alguns familiares.

Encontravam-se uma vez por semana... naquele espaço inovador... num motel... numa praia quase deserta... num bosque escondido... Faziam amor como nas primeiras vezes... quando ainda não eram mais do que um casal de namorados, mal saídos da adolescência, cheios de sonhos e embrenhados na maior das paixões que queriam fosse eterna...

Depois, voltavam ao emprego e à noite, quando se encontravam em casa, no meio do reboliço dos filhos, das tarefas e das responsabilidades, conseguiam olhar um para o outro e sabiam que só faltavam mais sete dias para repetirem e renovarem o amor, desejo, paixão e entrega que tinham desejado e prometido um ao outro no dia em que selaram o compromisso de permanecerem juntos para sempre!