domingo, 26 de maio de 2013


De olhos vendados (IX)



Algumas das gotas caíram nos testículos e no pénis de Hugo… que se arrepiou e gemeu, perspectivando o que iria acontecer de seguida! 

Marta levou os dedos à boca de Hugo e deu-lhos para ele os saborear. Ele agarrou na mão dela e um a um, vagarosamente chupou os dedos dela… 

Marta reclinou-se enquanto ele se deliciava… baixou a boca sobre os salpicos dos morangos e começou a sugá-los… um a um… Primeiro em redor do pénis, nas virilhas e ventre… depois nos testículos… Hugo gemia a cada toque de Marta, contorcia o tronco e afagava-lhe os cabelos… Marta levantou a cabeça e olhou para ele… Hugo susteve a respiração… não queria que ela parasse… porque o deixava na angustia de não poder ver os movimentos que fazia… Arriscou perguntar: “Porque não posso ver-te? Porque não me deixas apreciar-te ou tocar-te?... Marta interrompeu-o com um beijo… um beijo que lhes tirou o fôlego… que fez com que Marta dissipasse as dúvidas que sentira momentos antes e que Hugo esquecesse o que lhe perguntara… Marta desviou-se e deu-lhe um pouco mais de champanhe… bebeu ela também um pouco, mas deixou o líquido borbulhante na boca… Beijou novamente Hugo e deixou que o líquido escorresse pela boca dele… sorvendo de seguida cada gota desperdiçada! Apoiou a mão sobre o peito de Hugo e desceu sobre o pénis dele ainda salpicado de morangos… Com a ponta da língua lambeu aqueles pedacinhos doces um a um. Quase não lhe tocava… apenas apanhava os pedacinhos de morango… De seguida começou a percorrer-lhe o pénis com a língua… de cima para baixo e de baixo para cima… dava-lhe beijos gulosos… introduzia-o na boca e rejeitava-o logo depois… sugando, lambendo, apertando, massajando… 

Hugo gemia a cada passagem daquela língua macia e quente, a cada investida daquela boca gulosa e atrevida, a cada toque das mãos arrojadas de Marta... Estava a delirar com tudo aquilo! Mas queria retribuir todo o prazer que estava a receber… Num movimento puxou Marta para cima do seu corpo e rodando, deitou-se sobre ela e beijou aqueles lábios que o arrebatavam sempre que sorriam… e agora o deixavam descontrolado… Marta não resistiu… não queria resistir nem podia, Hugo aprisionara-a com as pernas e o peso do seu corpo sobre o dela… Libertando-lhe os lábios Hugo pediu: “Deixa-me ver o teu rosto… deixa-me contemplar o teu desejo e o teu prazer!” 

Marta soltou os braços que Hugo ainda prendia e colocando uma mão de cada lado do rosto dele removeu lentamente a venda… Hugo manteve os olhos fechados… Pegou na venda das mãos de Marta e colocou-a à volta do rosto dela tapando-lhe os olhos… Marta não resistiu… deixaria que Hugo lhe fizesse o mesmo… era mais justo assim… Hugo abriu os olhos e sorriu contemplando Marta… afastou o corpo e observou a lingerie sexy e reduzida que Marta vestia… estava tão diferente do que ele conhecia… Usava sempre fatos muito elegantes mas que também tapavam aquele corpo tão feminino e atraente que agora podia desfrutar… 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Beijo meu...


Há algum tempo perguntaste-me como são os meus beijos, como gosto dos beijos... Já há algum tempo que quero responder, mas nunca me dediquei... Mas há sempre um dia em que as coisas acontecem... Pode ser hoje... Neste dia de chuva intensa, em que uma tarde de beijos no sofá, seria uma tarde muito bem aproveitada!



Os beijos... Ai os beijos!
Um beijo é algo de muito intimo que se partilha sempre com alguém que deixamos entrar na nossa intimidade... Deve ser sempre desejado intensamente por quem o partilha... Deverá acontecer de uma forma inesperada, mesmo que tenha sido antecipado em sonhos e pensamentos muitas vezes, de muitas formas diferentes... Ao acontecer eu quase aposto que vai ser totalmente diferente de todas essas antecipações e desejos... E melhor!!! 
Adoro beijos calmos...
Adoro sentir a antecipação do beijo... Aqueles momentos em que ambos sabem que vai acontecer, mas que ainda ficam com o friozinho na barriga porque desejam que seja inesquecível, perfeito...
Adoro quando os corpos instintivamente se aproximam, as cabeças se inclinam ligeiramente para permitir um contacto perfeito, os lábios tremem de excitação...
Adoro sentir aquelas cócegas nos lábios quando finalmente encontram os outros... Adoro o calor, o trémulo e o suspiro que se lhe segue... Adoro sentir a pressão que os lábios de ambos fazem depois daquele primeiro contacto... Adoro a sensação de invasão quando os lábios descolam um do outro e colam nos lábios que beijam... adoro quando se sente o calor da boca semi-aberta, que recebe os lábios brincalhões que a beijam... Adoro sentir os meus lábios a explorar os outros... a forçá-los a entreabrir-se e a revelarem o calor e humidade da outra boca...
Adoro também a antecipação do contacto com a língua... A língua deve ser discreta, saber ser contida... Só deve sentir-se leve, quente e húmida... Mas pouco atrevida... Não pode forçar a passagem para a outra boca... Deve saber esperar pelo convite da outra boca... Deve atrever-se num momento e retraír-se no momento seguinte... Sugar a língua levemente, pode ser tão estimulante! 
Mordiscar também pode ser muitíssimo agradável...Adoro mordiscar os lábios... Pegá-los e trazê-los até mim...Adoro os meus dentes a mordiscar... Acho que se traduz numa forma de poder, mas detesto magoar... Um beijo deve ser doce, carinhoso, fogoso, mas nunca doloroso!
Quando as duas bocas se soltam... O corpo deve doer de desejo... Desejo de repetir... de avançar... De explorar tudo o que o beijo pode iniciar... Ou iniciou...
Os beijos são uma forma de comunicação e de expressão de sentimentos... Talvez a melhor forma... O beijo começa e acaba o envolvimento físico, a presença de duas pessoas que se gostam de alguma forma especial... É o convite para fazer amor... A finalização do acto mais íntimo entre dois seres que se amam...
O meu beijo é mais ou menos assim... É assim que o quero... É assim que o imagino... É assim que o vivo!
E, para finalizar, já tarda o momento de acontecer entre nós!
Beijos

sábado, 5 de maio de 2012

Ana... L


Ana sentia desconforto enquanto avançava pelo corredor do hipermercado... dirigia-se ao expositor de preservativos... procurava um lubrificante e preservativos... Ana estava casada há alguns anos com Miguel; ainda não tinham filhos e eram felizes, mas como acontece com muitos casais, sentiam que a rotina se começava a instalar e resolveram intervir antes que a situação se tornasse complicada. Tinham uma vida sexual satisfatória; conversavam sobre esse mesmo assunto várias vezes e sempre tinham conseguido perceber os desejos de cada um, sempre conseguiam satisfazer as fantasias... excepto uma... Ana gostava de experimentar sexo anal mas Miguel estava com dúvidas! Miguel não achava interessante e sempre achara que Ana não tinha de se sujeitar à dor que essa prática poderia implicar. Ana deixara rolar durante algum tempo mas no início da semana tivera uma conversa franca com Miguel e declarara a sua intenção de experimentar. Miguel concordara e acabou por concordar que tinha no mínimo curiosidade. Combinaram que iriam comprar os preservativos e o lubrificante para minorar as possiveis consequências negativas... Nesse dia ficaram de ir juntos às compras na hora do almoço. Ana chegou ao hipermercado e ligou a Miguel que se desculpou dizendo que ainda não conseguira sair e que o melhor seria adiar para depois do trabalho. Ana achou melhor comprar ela mesma já que estava lá e até porque pressentiu algum desconforto em Miguel.
Chegou junto do expositor e começou a procurar entre várias embalagens coloridas e apelativas de preservativos para todos os gostos e finalidades; com sabores, estrias, extra-finos, retardantes, com oferta de anel vibratório ou lubrificante. Também os lubrificantes ofereciam diversidade; com sabor, sem sabor, com efeito calor ou natural... Enfim, Ana ficou relativamente constrangida e indecisa. Já não se lembrava de fazer aquele tipo de compras, talvez desde a faculdade. Estava tão absorta nestes pensamentos que nem reparou que estava a ser observada.




António aproximou-se daquela mulher interessante e completamente distraída. Não conseguia disfarçar o interesse que o facto de aquela mulher estar a escolher preservativos lhe despertava.
Ana sentiu algo estranho e levantou o olhar... os seus olhos encontraram os olhos sorridentes de António... sentiu as faces aquecerem e desviou o olhar.
- Precisa de ajuda? - perguntou António mantendo o olhar em Ana.
Ana corou ainda mais; que atrevimento o deste homem, pensou. A voz saiu rouca quando conseguiu elaborar uma resposta:
- Obrigada, mas acho que posso encontrar sozinha o que procuro - Ficou um pouco incomodada com o efeito da sua voz.
António sorriu mas não desistiu e dirigiu-se para o expositor:
- Dependendo do que queremos qualquer destas opções poderá proporcionar excelentes momentos. E dizendo isto, segurou numa embalagem de preservativos com estrias e entregou-a a Ana e continuou: - Consigo recordar-me de uma excelente experiência com estes... Talvez queira experimentar... Ou será que já conhece?
Ana entregou-lhos de novo. António pegou na embalagem e colocou-a no cesto das compras de Ana.
Ana não disse nada, apenas olhou para o cesto incrédula. António continuou a olhar para o expositor e retirou uma outra embalagem que Ana percebeu serem de sabores.
- Estes, - António continuou a explicar - são óptimos para começar umas brincadeiras... e os de menta são... - fechou os olhos e sorriu - são algo agradavelmente fresco em momentos muito quentes. E voltou a colocar a caixa no cesto das compras de Ana que desta vez já sorriu discretamente.   
- Mais alguma sugestão? - questionou-o.   - Se soubesse o que procura ao certo, talvez pudesse ser mais fácil... Mas, há muitas coisas interessantes...   
António olhou novamente o expositor e pegou numa embalagem vermelha... tratava-se de uma caixa de preservativos com oferta de um anel vibratório.
- Este é novo num hipermercado, mas também já conheço... Interessantes, acho que deve levar também. O prazer nunca será demais!
Novamente a embalagem foi colocada no cesto das compras...
Ana estava incrédula... Aquele homem estava doido... mas o pior é que o episódio estava a excitá-la. Decidiu sair dali antes que a situação ficasse descontrolada.
- Obrigada pela ajuda! - disse com a voz trémula e virando costas afastou-se, deixando o cesto das compras...
António pegou no cesto e seguiu-a...
- Esqueceu-se das compras! - disse segurando-lhe delicadamente no braço.
Ana não queria acreditar... já nem tentava disfarçar nem conseguia, a excitação e a surpresa que aquela situação lhe estava a provocar. 
- Para além de que, tenho ainda mais uma sugestão para si... - continuou António decidido e chegando-se ao ouvido de Ana segredou-lhe algo que a fez sorrir e corar ao mesmo tempo.
"Porque não?", pensou Ana. Pegou no cesto das compras e, sem responder, encaminhou-se novamente para o expositor. Escolheu um outro produto, atirou-o para o cesto e olhou para António. Decidida, avançou na direcção dele e disse:
- Vamos? - perguntou-lhe. E avançou para a caixa.
António sorriu e seguiu-a. Pagaram os produtos e seguiram juntos até ao estacionamento.
- Vamos no meu carro ou... ? - Perguntou António mas nem terminou...
- Claro... - respondeu Ana.
António dirigiu-se ao carro e Ana seguiu-o.
António conduziu até um motel que Ana ainda não conhecia. Foram em silêncio todo o caminho. António sorridente, de vez em quando olhava discretamente Ana. Ana um pouco constrangida, absorta nos seus pensamentos, sentindo dualidade... Por um lado, queria aquela experiência apenas pela experiência... Por outro, sentia-se mal... trair não fazia parte dos seus planos, nunca imaginara sentir essa vontade... Nunca pensara que facilmente pudesse envolver-se numa aventura assim.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Fantasias e Vícios - Fantasia III

Corri pelas escadas acima. Os saltos e a saia tornavam-se inconvenientes nestas situações, mas os olhares concentrados nas minhas pernas e rabo enquanto ando, pelos corredores do escritório, compensam...




Precisava encontrar os ficheiros antes da megera da Liliana, a emproada e feiosa secretária do palerma do Basílio. Se o Martim os estudasse antes teria vantagens na preparação do caso e talvez fosse escolhido para ser o braço direito do jarreta do Dr. Marques Silva. E isso dar-me-ia alguns pontos também.

Entrei na biblioteca rapidamente, acendi as luzes e fechei a porta. Comecei a procurar os ficheiros, percorrendo prateleiras empoeiradas. O cheiro de papel antigo espalhava-se pela enorme sala.

Os ficheiros estavam arquivados por números; estes compunham-se de vários algarismos. Os quatro primeiros respeitantes ao ano, os três seguintes referiam-se ao código atribuido pela firma, de acordo com o ramo do direito a que se referia, direito penal, civil, constitucional, etc... Os seguintes eram referentes ao número de ficheiros que a firma tinha. Provavelmente não era a melhor classificação, até porque a firma já contava com mais de 50 anos de existência e sempre fora muito conceituada, mas não devia ser muito dificil.



Estava tão concentrada na procura dos ficheiros que dei um salto quando ouvi a porta bater e imediatamente ser trancada. Ainda não me tinha recomposto do susto quando todas as luzes se apagaram... A biblioteca situava-se no sotão do edificio. As únicas janelas que tinha eram as clarabóias mas, como já estava bastante escuro lá fora, quase não se conseguiam ver as prateleiras.

- Está aí alguém? - perguntei, com a voz um pouco sumida...

Devagar, tateei a prateleira e dirigi-me para o interior da sala, procurando as mesas e a claridade das clarabóias...

Segui a luz e saindo do corredor das prateleiras, encostei-me às mesas.... A luz não era quase nenhuma e só conseguia distinguir contornos... encostei-me a uma cadeira, de frente para a porta e voltei a perguntar:

- Está aí alguém?

A voz saiu-me um pouco mais esganiçada do que pretendia. O meu coração batia descompassado...
Novamente o silêncio... Conseguia ouvir a minha respiração e o ritmo acelerado do coração... Sentia o dilatar das veias no pescoço... Estava com as pernas trémulas...

Tentei avançar para a porta mas não consegui mover-me... Enguli em seco e olhei para as clarabóias... Viam-se estrelas e o negro do céu... Olhei de novo para a porta e quando consegui dar um passo em frente senti uma mão cerrar-se no meu punho... Engoli ar apressadamente e quando tentei soltar um grito... Uma outra mão tapou a minha boca e puxou-me para trás...



O meu corpo bateu no dele e as pernas cederam... Senti-me aprisionada nos braços que agora me rodeavam, segurando-me o corpo... Ao ouvido sussurrou-me um "schhhh" gutural... Senti um perfume conhecido... Tentei acalmar-me, sentir as pernas e não tentar soltar-me... O abraço não afrouxou, mas a mão que tapava a minha boca relaxou um pouco... Senti o perfume novamente...Voltou a falar... "Não grites" numa voz rouca, sussurrada, mas que reconheci de imediato... Tentei falar mas ele não deixou... Manteve a mão na minha boca e rodou o meu corpo, colando-o ao seu, mas agora de frente... Tirou a mão e de imediato a sua boca desceu sobre a minha num beijo cheio de desejo e luxúria...

Continuava a sentir o corpo preso ao dele... Os braços rodeavam o meu corpo... As mãos apertavam-me contro o corpo dele... Estava excitado... O pénis duro contra a minha barriga... Sent um arrepio pelas costas e, de imediato um calor nas faces... O beijo continuava exigente... Os lábios macios, a lingua quente... amassavam e invadiam-me... Correspondi.... Como podia deixar de o fazer? Há quanto tempo desejava que isto acontecesse? Provavelmente desde que os nossos olhares se cruzaram pela primeira vez...


As mãos dele deixaram de me apertar e ainda zonza pela intensidade do beijo, deixei-me ficar colada a ele enquanto sentia que me começava a desabotoar a blusa... a desprendê-la da saia... Abri os olhos e vi o olhar de desejo que me dirigia... Depois o sorriso, quando encontrou os meus olhos... A pouca luz que entrava pelas clarabóias deixavam perceber o quanto eu estava excitada e o quanto isso lhe agradava... As minhas mãos voaram pelo corpo dele... Por dentro da camisa que puxei para fora das calças.... Abri o cinto quando a minha blusa caía no chão... Abri as calças e ele puxou-me a saia para a cintura... Introduzi as minhas mãos pelas calças afagando o pénis grosso e duro... Ele gemeu e baixou-se lambendo-me um mamilo, mordiscando-o enquanto afagava o outro com a mão...



Pegou-me pela cintura e sentou-me numa das mesas... Instalou-se entre as minha pernas e obrigou-me a deitar sobre a mesa... Ao mesmo tempo, senti a sua mão percorrer o tecido já húmido das cuecas e afastá-lo... Um dedo macio entrou no meu sexo sem qualquer resistência... Gemi... Tentando controlar-me coloquei uma mão sobre a boca... Senti os dedos entrar e sair devagar... e ouvi um gemido dele... Continuou a afagar-me as mamas com a outra mão... Beliscando delicadamente os meus mamilos, alternadamente... Não consegui evitar um gritinho de surpresa e antecipação de prazerquando percebi que deslizu sobre o meu corpo e senti o seu hálito quente entre as pernas... Logo após a língua macia passeava pelos lábios inchados e melados...  pelo clítoris... Os dedos mantinham o vaivém cadenciado...




Apetecia-me gritar de tanto prazer... Mas, de repente, ele parou e senti que me puxava pelas ancas... O pénis entrou de uma vez na vagina intumescida e molhada... Quase soltei um grito mas senti a mão dele sobre a minha boca... Senti o líquido dos dedos e comecei a lambê-lo... Olhei-o extasiada... Entrava e saia de dentro de mim com tal vigor que parecia num transe... Senti a fricção da mesa sobre as minhas costas... Levantei o braço e agarrei-o pelo pescoço, subi o corpo para não queimar as costas... enrosquei as pernas e refrei os movimentos apertando-o... Beijou-me... estava louco...

Segurando-me pelas ancas levantou-me e, encostando-me numa das prateleiras, continuou as investidas... Vim-me em poucos minutos... Desta vez não refreei os sons... Gemidos ecoaram pela sala... Provavelmente pelas escadas... Ele abrandou um pouco e beijou-me os seios quando estiquei as costas para trás... Encaminhou-se novamente para as mesas... Sentou-me e depois voltou o meu corpo dobrando-me sobre a mesa... Senti o pénis entrar de novo... Parecia ainda mais duro e grosso... A mão dele deslizou pelos meus cabelos... enrolou os dedos neles e fez pressão sobre a mesa... Com mais vigor ainda senti os movimentos de vaivém, desenfreados... e num segundo uma explosão de calor e as palpitações do pénis na vagina... Os gemidos ecoaram tal como os meus... Pela sala, pelos corredores... Talvez até pelas escadas...





Aos poucos a respiração ficava mais calma... os corpos serenavam... Abri os olhos e encontrei os dele fechados... Os sexos ainda colados, ainda palpitavam... Senti-o afastar-se bem devagar... Abriu os olhos, olhando para baixo... Saiu de dentro de mim, ainda duro... Olhou-me nos olhos e puxou o meu corpo... Abraçou-me, afagou os meus cabelos e sussurrou:

- Tens os processos que procuravas na mesa junto à porta. - Dizendo isto, afastou-se, apanhou as roupas e vestiu-se... Apanhu a minha roupa e chegando-se a mim, deu-me um beijo e deixou-ma a roupa nas mãos, saindo de seguida.

domingo, 23 de outubro de 2011

Luxúria


A casa de banho era quase tão grande como a suite do hotel… No meio, destacava-se a banheira,  redonda com os pés trabalhados… Torneiras clássicas, ornamentadas com madrepérola, saiam de uma coluna de mármore desde o chão… Um chuveiro dourado repousava num gancho  atrás das torneiras… A banheira cheia com água na temperatura ideal, espuma e pétalas de rosa sobre a mesma… o ar impregnado de uma fragrância adocicada, frutada… Um convite ao qual não me fiz rogada! Entrei de imediato e deixei-me ficar deitada na banheira, sentindo o calor da água, as carícias da espuma e das pétalas na pele, exalando o perfume…

Recostei-me na banheira e reparei que à minha frente se encontrava um enorme espelho emoldurado a dourado, que cobria quase toda a parede, ao lado da porta. Tudo nesta casa era luxuoso! Ou seria luxurioso? Quantas cenas de luxúria não teria presenciado este espelho? Quantas vezes não teria servido esta banheira de leito erótico? Recostei-me um pouco mais, deixando apenas a cabeça de fora da água e fechei os olhos… Com a cabeça apoiada na beira da banheira, deixei-me ficar, a relaxar… 

Em menos de nada,  senti algo a deslizar pelo meu braço… Inclinei a cabeça e abri os olhos esperando encontrar Juan… Sentada na beira da banheira, acariciando o meu braço com uma pena, estava uma mulher… Nua… No rosto uma máscara veneziana que lhe cobria apenas os olhos e nariz, em tons de dourado e penas vermelhas … Os lábios rosados entreabertos deixavam perceber a língua húmida, carnuda que neles se passeava… Sorriu quando me encontrou os olhos… Reconheceria aquele sorriso em qualquer lado… Sorri de volta e tentei levantar-me… Ela pousou uma mão no meu braço e não me deixou sair… Levantou as pernas do chão e rodando o corpo passou-as para o interior… Manteve-se sentada na beira da banheira… as pernas abertas, uma de cada lado das minhas, ligeiramente flectidas… Sorrindo… Olhei-a nos olhos e fui descendo… O pescoço longo e esguio, onde mãos sedosas deslizariam em deleite pela pele morena… Cabelos pretos compridos, ligeiramente quebrados em ondas que caiam sobre os ombros… Os seios redondos com mamilos suavemente acastanhados, pequenos e sempre arrebitados que convidavam uma língua quente e macia a saboreá-los… No ventre, de aspecto sedoso, um umbigo bem fechado, apetecendo explorar… Mais abaixo uma mancha discreta de pêlos escuros bem aparados… os lábios ligeiramente abertos, deixando aparecer um botão entumescido rosado e luzidio… As pernas longas e torneadas… Os braços estavam apoiados na beira da banheira, um de cada lado, fazendo com que o corpo estivesse ligeiramente inclinado para trás… Um claro convite…

Desencostei o corpo da banheira, inclinando-me para a frente… Ajoelhei-me à frente dela e passei as mãos suavemente ao longo das suas pernas… Apenas a espuma que tinha agarrada aos dedos lhe tocava… Apanhei uma pétala que ficara agarrada na sua perna e passei-a nos seus lábios, descendo pelo queixo, pescoço… deslizei pelo peito… percorri o mamilo que pareceu erguer-se um pouco mais a este toque… Ela respirava fundo… e os olhos fecharam-se… parecia saborear apenas o toque na pele que se arrepiava… Inclinei-me um pouco mais, ergui o corpo e toquei com os meus lábios nos dela… O sussurro de um gemido soltou-se dos seus lábios entreabertos… Passei a minha língua entre eles… Abrindo caminho ao calor convidativo da boca que já conhecia de outros tempos… Doce, quente e húmida… Senti a língua macia que se colou na minha… Dançaram juntas em movimentos delicados… empurrando-se sem machucar… juntando-se sem fundir… As minhas mãos subiram pelos seus braços… Agarrando-lhe os ombros, juntei o meu peito ao dela… os mamilos roçando na pele delicada… Senti um arrepio… como uma pequena descarga de energia… Há tanto tempo que não sentia uma pele tão macia junto à minha… Deixei-lhe os lábios devagar… Com a mão envolta nos cabelos, inclinei-lhe a cabeça ligeiramente para trás e passeei a minha língua pelo seu pescoço… deslizei suavemente até sentir a elevação do seio…  Lambi suave e languidamente o mamilo… Apertei-o nos lábios… Mordisquei-o delicadamente… Ela soltava gemidos discretos… sussurrados… guturais… Uma mão percorreu o meu pescoço segurando-me a nuca para não me afastar… Soltei o mamilo trocando-o pelo outro e de novo lambi, apertei e mordisquei, arrancando suspiros e gemidos de prazer… Sentindo o entumescimento do mamilo na minha língua, o arrepio da pele… As minhas mãos passeavam pelas suas ancas, percorri com os dedos, as nádegas bem proporcionadas, amassei-as ligeiramente, encostando o meu corpo ao dela… Afastei-me e olhei-a… Retirei a máscara e pousei-a no tapete ao lado da banheira… Olhei de novo o rosto delicado… deliciado… Os olhos azuis brilhantes de desejo… Os lábios entreabertos e a língua a passeá-los convidaram a novo beijo…






Cris abraçou e puxou o meu corpo colando-o ao seu… As suas mãos subiram pelas minhas costas e senti o toque suave a dirigir-se aos meus seios… Os seus dedos longos tactearam levemente o meu seio e depois agarraram-no na pressão exacta… a sua palma deslizou suavemente, em movimentos circulares, sobre o mamilo erecto… Gemi… e os meus gemidos foram abafados pelo beijo que trocavamos… As minhas mãos desceram de novo… pousei-as nas coxas ainda afastadas e seguindo pela virilha, procurei  sentir a penugem macia… Deixei deslizar um dedo pelos lábios de pele muito macia… Toquei suavemente no botão que espreitava… Segui e encontrei a humidade quente da vagina que parecia derreter ao meu toque… Deslizei um pouco mais e senti que Cris arqueava um pouco o corpo oferecendo-se, abrindo-se para mim… contornei suavemente a entrada da vagina em movimentos circulares, bem devagar… deixei que o dedo escorregasse ligeiramente para o interior e, retirando-o levei-o à boca dela… Passei-o devagar pelos lábios entreabertos… como um baton… de seguida passei a minha língua sobre esse contorno… devagar, provei o néctar doce… deixei que o seu cheiro impregnasse os meus sentidos e soltei um gemido ao sentir-me invadida pelas reacções que sentia no meu próprio corpo.

Cris levantou-se da banheira e saiu. Enrolou-se numa toalha e passou-me outra. Secamos o  corpo sorrindo uma para a outra… Deixamos cair as toalhas no tapete… Agarrou a minha mão e levou-me até à cama… Beijou-me os lábios com desejo incontido… As suas mãos passeavam o meu corpo desde as nádegas aos seios… deslizou as unhas pela minha pele causando-me um arrepio que me fez estremecer… Sentou-se na cama e fez-me sinal para me sentar também… Empurrou-me delicadamente para trás fazendo-me deitar… Baixou-se e beijou-me os seios…lambeu, mordiscou, voltou a lamber… Uma das suas mãos procurou o interior das minhas pernas… subiu por entre as coxas que eu  entreabri, flectindo uma perna… Os dedos passearam pelo lábios fazendo-me cócegas… estava molhada… senti um dos dedos percorrer a entrada da vagina e abrindo os lábios, encontrando o clitóris já inchado… Arqueie-me ao sentir o toque… Aos poucos senti a língua de Cris a descer pelo meu ventre… deslizando entre beijos e mordiscadelas pela minha pele arrepiada… o seu dedo continuava a brincar entre os lábios… a massajar lentamente o clitóris em movimentos circulares… Eu encontrava-me bastante molhada… sentia o dedo deslizar, escorregar sem qualquer dificuldade… Cris continuava a beijar-me... Entretanto, senti-a levantar-se na cama... Olhei-a e vi o sorriso lânguido... Instalou-se entre as minhas pernas, de joelhos na carpete... Baixou-se e senti o hálito quente, soprando suavemente os escassos pêlos que circundavam os lábios inchados... A língua passou suavemente, afilada, pelos lábios, bem devagar, abrindo-os e dando acesso às pregas interiores... Bem devagar, Cris passava a língua uma e outra vez... Evitando o clitóris... De vez em quando sentia a língua penetrar um pouco na vagina... penetrava e saia devagar... sorvendo o mel... espalhando-o pelos lábios... Senti um formigueiro discreto... Crescente... Quando Cris chegou ao clitóris, passando primeiro a língua afilada, várias vezes em pequenas investidas, amassando com os lábios, sugando, os gemidos saíram descontrolados...


Quase sem dar conta tentei alcançar a cabeça dela mas senti os braços agarrados... Abri os olhos e Juan sentava-se por trás de mim, prendendo-me os braços mas sem magoar... Inclinou-se sobre mim e beijou-me os lábios... Um beijo suave... Os lábios macios apenas pressionando suavemente os meus... E levantando-se de novo sorriu-me... Olhei para Cris que apenas sorria... passava os dedos suavemente na entrada da vagina e quando lhe sorri de volta, senti que me penetrava com um dedo... suavemente... entrou e saiu devagar... Baixou-se de novo e senti que continuava a brincar com o meu clitóris... Sentia-me  quase a transbordar de prazer... o dedo entrava e saia cadencialmente e a língua e os lábios ora lambiam ora mordiscavam... ora pressionavam... Comecei a gemer de novo e senti que Juan me colocava as mãos sobre o pénis erecto, duro... Com as mão sobre as minhas, incitava-me a massajá-lo, a apertá-lo... Ao mesmo tempo inclinou-se sobre mim e beijou-me os lábios senti a língua quente... Um beijo cheio de desejo. ora exigente, ora suave... Seguiu pelo queixo, pescoço e senti-o nos seios... assim que me começou a lamber os mamilos senti um arrepio e voltei a gemer... Cris introduzira mais um dedo e acelerou um pouco os movimentos... a sua língua movia-se cada vez mais rápido e sugava-me mais intensamente, mais demoradamente... Rapidamente senti alguns espasmos a percorrer o corpo... a pele a eriçar-se... os mamilos mais duros e sensíveis... o calor intenso... O orgasmo surgiu no instante seguinte... Gritei e gemi descontrolada... As pernas contraíram e aprisionaram Cris entre elas... apenas os seus dedos continuavam a entrar e sair, cada vez mais apertados, contrariando as contracções e tremores do corpo... Juan beijou-me de novo os lábios... depositava pequenos beijos e sorria... Cris foi parando os movimentos... Eu apenas tentava respirar... recuperar o fôlego...

Assim que me viram sorrir, Cris e Juan sorriram também... Olhei para Cris e tentei alcançar o seu rosto com a mão... Ela deitou-se a meu lado e eu aconcheguei-me no ombro... Juntamos os rostos... Ela estava radiante, ligeiramente corada... Eu transpirada, corada e muito quente... Beijou-me na boca... um beijo tão erótico como só ela conseguia... Juan deslizou pela cama e deitou-se atrás de mim... Encostou as pernas nas minhas e senti o pénis duro no rabo... O tronco ligeiramente afastado e elevado...Olhei-o e ele inclinou-se beijando-me também... Cris baixou-se sobre os meus seios e voltou a beijá-los a acariciá-los com a ponta do nariz... a soprar devagar... Deixando-me os lábios, Juan começou a beijar-me as costas... Senti os dedos a percorrê-las... acima e abaixo, num toque muito macio e muito discreto... arrepiei-me e estremeci... Depois, senti a língua quente bem mais macia que o dedo a percorrer-me as costas de cima até ao fundo... As mãos sobre as ancas desenhando carícias que se alargavam pelo fundo da barriga, alcançando o contorno dos pêlos púbicos... Muito rapidamente senti a tortura do prazer eminente... o formigueiro, as cócegas... Juan continuava a beijar-me as costas, despertando sensações que nunca imaginara sentir por ali... Os dedos atreveram-se a percorrer os lábios muito molhados ainda... o clitóris entumescido e sensível... Afastei ligeiramente as pernas e deixei-o invadir-me... Cris pegou-lha na mão e gulosa chupou o dedo... De seguida beijou-me... Introduzindo a língua rapidamente entre os meus lábios... Juan levantou o corpo e usando as suas pernas afastou as minhas, posicionando uma perna entre as minhas e a outra ao lado... Fiquei quase deitada de barriga para baixo... Cris afastou-se ligeiramente mas continuou a beijar-me... Senti as ancas serem elevadas e quase de imediato, Juan me penetrou de uma só vez... Arquei o corpo ao sentir-me invadida... preenchida... Em movimentos rápidos alternados com outros cadenciados, Juan desferia investidas que me deixavam em êxtase... Gemi e gritei... Tentei alcançar a mão dele e puxei-a para a mama... Juan massajou-a e beliscou o mamilo levemente... Um novo orgasmo explodiu em mim... O corpo sacudido... o calor... os arrepios... Juan não parou de se movimentar... Refreou um pouco, mas rapidamente ouvi os seus gemidos e os movimentos aumentaram... E aumentaram até que também ele explodiu dentro de mim... As contracções do seu pénis misturadas com as da minha vagina... os líquidos escorriam pelas coxas... Juan deixou-se cair nas minhas costas, mantendo-se dentro de mim... Ainda ouvi Cris murmurar qualquer coisa junto ao meu ouvido mas já não a percebi... Estava deitada à minha frente a sorrir... Juan rodeou-me o corpo com os braços fortes e quentes e assim ficamos muito tempo, a serenar... a respirar em sintonia... a sentir as contracções a diminuírem... os batimentos cardíacos a normalizar...

...

- Bom dia! - Um sussurro quase inaudível ressuou pelos meus ouvidos... Parecia distante, muito distante.

Tentei abrir os olhos mas não consegui mais que algumas piscadelas... as imagens desfocadas... Uma mão passeava pelo meu ombro nu... e alguns beijos delicados junto à orelha... "Cris" pensei de imediato e, instintivamente sorri. Voltei o corpo, ficando de costas e tentei de novo...

- Bom dia! - voltou a murmurar. Reconheci a voz, mas continuava tão longe... Consegui abrir os olhos e encontrei o rosto sereno e sorridente de Juan junto do meu... Uma  ponta de decepção deve ter passado pelo meu rosto pois ele murmurou junto ao meu ouvido:

- Pareces surpresa! Esperavas outra pessoa para  te acordar? - Disse-me, mantendo o sorriso. Estava impecavelmente vestido e penteado.

Sorri tentando disfarçar e respondi-lhe também num sussurro:

- Bom dia! Acho que estive a sonhar... - respondi meio envergonhada.

- Deve ter sido um sonho muito bom... Ouvi-te gemer e parecias agitada quando vim acordar-te. Respondeu Juam com um sorriso sedutor.

Afinal, tudo não passara de um sonho... Mas fora um sonho maravilhoso. Ainda sentia um aperto no peito e o corpo agitado pelas emoções "vividas".

- Que horas são? - perguntei olhando-o nos olhos.

- São sete e meia. Não disseste a que horas era o teu compromisso, mas como vou ter de sair, achei melhor acordar-te. Se preferires, podes continuar a dormir. - Sugeriu Juan.

Com alguma dificuldade tentei  lembrar-me de qual seria o compromisso.

- A Cimeira!!! - gritei, ao mesmo tempo que me levantei de um salto. Tinha uma camisa de dormir de seda vestida e apercebi-me da dor incómoda, embora ligeira, no fundo da barriga. Olhei para a cama e de seguida por mim abaixo... Senti o tampão e olhei confusa para Juan que sorria divertido sentado na cama. Levantou-se, dirigiu-se a mim e envolveu-me num abraço.

- Vou deixar instruções para te servirem um café e a limusina fica à porta para te levarem onde quiseres. Eu tenho de ir trabalhar e não posso levar-te pessoalmente. Dizendo isto, deu-me um beijo morno mas ao mesmo tempo estimulante.

- Não dormiste aqui? - perguntei-lhe a medo quando se afastava.

Juan voltu-se e parou a meio caminho da porta.

- Estavas maravilhosamente serena, atravessada na cama, quando cá vim ver se estavas bem... Ainda estive aqui algum tempo a ver-te dormir, mas depois achei melhor sair e deixar-te descansar. - Respondeu calmamente, deixando-me confusa...

De seguida saiu pela porta... antes de a fechar , voltou-se e piscou-me o olho...O sorriso maroto dançando nos lábios.

Fui à casa de banho para me refrescar e deparei-me com a banheira ainda com a água e as pétalas... duas toalhas no chão... Regressei ao quarto, com o coração acelerado e, olhando para o outro lado da cama, vi o vestido pendurado num cabide… as jóias no toucador ao lado da cama… Dei a volta e deparei-me com os sapatos ao lado um do outro, sob o vestido...
 
 E, então, vi algo que me deixou confusa e incrédula... No tapete felpudo repousava uma máscara em tons de dourado e vermelho...


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Entre Lençóis

Entre Lençóis de Cândido Figueiredo (livro)



 
Excerto
 
I
 
Como se dão clisteres

«Os dois corpos roçaram­se suavemente, e a seringa, resvalando febrilmente por todas as curvas que se lhe deparavam, ameaçava rasgar todos os obstáculos.
— Já a sinto — dizia Ricardina; — cuidado, não a despejes antes de servir.
— Então, volta-te para mim.
— Como? Não é de costas que se recebem clisteres?
— Também pode ser, mas a titi descobriu que os melhores são por diante.
— Não percebo como possa ser.
— Volta-te e vais perceber... Assim…Abraça-me e aperta-me, para que a seringa se despeje bem.
A seringa ia resvalando entre as coxas de Ricardina; e Ricardo afastava com uma das mãos a penugem doirada que bordava o orifício mais próximo do umbigo.
— Não é aí, Licá; não me faças cócegas.
— Agora não sou eu. É já a seringa… Custam­te muito as cócegas?
— Pelo contrário… Não a tires daí… Ai, Licá! Que coisas que ela faz… E se ela entrasse?
— Isso irá devagar; por ora… não me digas nada, que eu já não oiço… aperta-me… beija-me, morde-me a língua… ai, rica filha!...
E Ricardo fechou os olhos, na suprema das volúpias.
— Já acabou? Que pena!
— Não acabou, descansemos um pouco, enquanto se enche de novo a seringa. Vê como está vazia e branda; apalpa.
— É verdade! Mas… espera — disse ela, apalpando em todas as direcções; — isto não é seringa! Mauzão! Isto é uma coisa que eu já te tinha visto e que se não costuma mostrar.»
 
 
 
 
 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Inédito... Nunca postei uma anedota, mas esta soube-me bem, fez-me rir e parece-me justo partilhar... Já agora, serve de aviso a quem queira precaver-se!!!



TRAIÇÃO POR JUSTA CAUSA

O marido chega em casa e pega a esposa, na cama, com um garotão, 25 anos, forte, bronzeado, cheio de amor pra dar...

Arma o maior barraco, mas a mulher o interrompe:

-Antes, você deveria ouvir como tudo isso aconteceu...

Andava na rua, vi esse jovem maltrapilho, cansado e faminto .
Então, com pena do estado dele, eu o trouxe para casa.

Dei a ele aquela refeição que eu havia preparado para você ontem
E como você chegou tarde e satisfeito com o tira-gosto do boteco...
não comeu, e eu guardei o jantar na geladeira, lembra-se?

Ele estava descalço, então dei a ele aquele seu par de sapatos que,
como foi minha mãe que te deu, você nunca usou.

Ele estava com sede e eu servi aquele vinho que estava guardado...
Para aquele sábado que você prometeu mas que nunca chega....
Pois num dia é futebol, noutro poker, noutro pescaria, noutro peteca,noutro lavando o carro e assim por diante.

As calças estavam rasgadas, dei-lhe aquele seu jeans semi-novo...
Ainda estava em perfeito estado, mas não cabia mais em você.

Como ele estava sujo, aconselhei-o a tomar um banho....
Fazer a barba, então dei a ele aquela loção francesa novinha que você
Nunca usou, porque acha fedorenta.

Daí, quando ele já ia embora, perguntou:
Dona, tem mais alguma coisa que seu Marido não usa mais?

- Nem respondi !!!!!!! Dei logo !!!

(Moral da história: Mulher só trai por justa causa) 

Contributo de um amigo :)