quinta-feira, 30 de junho de 2011

Banho



Adormeci no sofá...
As velas deixaram um cheiro doce de frutos vermelhos no ar...
Esperei o teu telefonema que não chegou...

Acordei e na televisão as mesmas caras...
Levantei-me e olhei os telemóveis...
Nada... nem uma mensagem...

Decidi tomar um banho...
Saí cambaleante da sala...
A casa vazia em silêncio...

Abri as torneiras e esperei que a água saísse quente...
Deixei cair as roupas pelo corpo roçando a pele sensível...
Os mamilos enrijeceram pelo frio do ar...

Olhei-me no espelho...
Os olhos escuros rasos de água...
O corpo vergado... cansado... dorido...




Entrei no chuveiro...
A água quente escorria pela pele...
Arrepiando-me...

Sentia o corpo aquecer...
A pele mais sensível...
As minhas mãos começaram a dançar pelo corpo...

Percorreram os braços...
Os ombros...
O pescoço...
As mamas...
A barriga...
O rabo...
As pernas...

Subi...
O sexo...
Sorri...

Não...
Sorri...
Sim...

Queria sentir o calor...
As cócegas...
O formigueiro...

Precisava sentir...
Deixei que um dedo abrisse os lábios...
Deixei-o passear pelas pregas macias...
E outro dedo escorregou...
E senti...
Calor...
A face quente... molhada...

A água continuava a cair e escorregar pelo corpo...
Cada vez mais quente na pele... cada vez mais sensível...
Pareciam dedos... mãos macias a explorar os meus sentidos...

Os dedos dançavam...
Dentro e fora...
Brincavam com o clítoris...

Peguei no chuveiro...
Regulei a pressão...
Passei a água junto ao corpo...
Bem perto...
Nas mamas... em circulo...
A pressão nos mamilos sabia bem...

Desci pela barriga...
Quanto mais perto do sexo... mais cócegas...
Um frio na barriga...

Ajoelhei-me na banheira...
As pernas semiabertas....
Passei o chuveiro pelas pernas...

Subi e apontei o jacto disperso de água...
A pressão da água batia no clítoris...
Mantive-me assim...
Sentia os lábios inchados...
O corpo quente e tenso...
As pernas bambas...

Uma mão acariciava as mamas...
Brincava com os mamilos duros e sensíveis...
A outra segurava o chuveiro...
Firme mantinha a água dirigida ao clítoris...
O prazer anunciava-se...
Da garganta um gemido quase mudo soltou-se...
O corpo começa a estremecer...

Deixo cair o chuveiro...
A água cai-me sobre o rosto...
Salpicando-me o sorriso...


terça-feira, 28 de junho de 2011

Aguardo-te

Saí do teu carro quente... muito quente.
Senti a aragem fria no meu rosto queimado pelo trajecto que os teus lábios nele descreveram. Queria continuar a sentir esse calor que me proporcionas-te e entrei no meu carro a pensar nisso.
Esperei pelo aceno que me diriges sempre que vais... Sorri para ti, mas... Queria que ficasses... queria que viesses comigo para casa... Queria continuar a sentir o toque dos teus lábios em mim... no rosto, nos meus lábios, na pele delicada do pescoço... nos meus ombros descendo pelo peito e drigindo-se aos meus mamilos erectos e ansiosos pela chegada da tua língua quente e macia... Queria saciar o desejo que invocaste no meu corpo quando começaste a acariciá-lo.
Foste mauzinho!
Mas sei que a maldade se vai abater sobre ti também... sei que vais estar a sentir o mesmo... sei que também querias saciar o teu desejo...
O melhor de tudo isto é que daqui a umas horas estaremos de novo juntos e então poderemos satisfazer as fantasias da mente e os desejos do corpo.
Aguardo-te...

sábado, 18 de junho de 2011

Kiss... Because I´m a girl


Momentos de partilha




Há dias em que os beijos nos sabem muito bem... são momentos de partilha de algo que nos deixam inebriados, desejosos, apaixonados... queremos mais... queremos saciar uma vontade...
Outros dias há em que somos objecto desse mesmo desejo por alguém que não resiste ao chamamento dos nosso lábios... que procura acalmar a sua vontade... vontade de sentir doce ou salgado...
Mas os melhores dias são os que as duas vontades se juntam... as duas bocas procuram o mesmo... desejam o mesmo! Procuram os lábios e as línguas que conhecem ou não... desejam esse encontro... a pressão que exercem os seus lábios e a que encontram nos lábios desejados... desejam encontrar uma língua atrevida que lhes procure segredos e lhes acalme desejos contidos ou ansiosos para serem descobertos... usam esse mesmo argumento para enviarem a sua língua numa mesma missão... e... conseguem uma partilha que resulta num prazer que não se descreve... sente-se... como um arrepio que nos percorre o corpo bem devagar… e o  transforma impondo-lhe uma vontade de  mais… de mais prazer… de mais desejo… uma vontade que se apodera desse mesmo corpo e o transforma num vulcão… e como um vulcão apenas sossegará quando explodir de prazer.

domingo, 12 de junho de 2011

Fantasias e Vícios - Fantasia II

Apetecia-me...

Já há algum tempo que me apetecia...

És teimoso... não queres...

Porque não me fazes a vontade?

Resolvi que vai ter de ser... quer queiras... quer não...

Fui à sex-shop pela manhã para comprar as algemas e deparei-me com mais variedade do que alguma vez imaginei... Havia em metal, parecidas com as que os polícias usam; com tecidos variados, com pêlo ou sem pêlo a envolver o metal; em pele de várias cores; em plástico rígido... enfim, para todos os gostos... Ainda considerei trazer umas com pêlo cor de rosa, tipo pompom, mas achei que nunca conseguiria que as colocasses...



Assim, decidi-me pelas metálicas, dois pares, e comprei uma reduzida roupa de polícia... especialmente para a ocasião...


Quando me preparava para pagar, a empregada da loja perguntou: "Posso sugerir algo?" Era uma miúda de vinte e poucos anos e a princípio parecia à vontade na loja, mas a pergunta surgiu algo tímida... "Claro", respondi-lhe meio tímida também...

Ela dirigiu-se de novo ao expositor das fantasias e pegou numa fantasia masculina de... Prisioneiro! Não consegui controlar uma gargalhada e disse-lhe: "Perfeito!" A rapariga pareceu tão satisfeita como eu com a minha decisão e disse-me sorrindo: "Já comprei uma ao meu namorado e ele adorou."

Lá paguei as aquisições e saí da loja muito bem disposta, muito sorridente... a pensar no plano para a noite...

Só chegarás a casa pelas 22h... Provavelmente vais estar cansado... Mas, até não é mau de todo que assim seja...

Antes de chegares fui tomar banho... Fiquei um pouco na banheira que enchi de água quente com sais e perfumei com uma essência de abacaxi... delicioso...Relaxei um pouco e depois lavei o corpo suavemente... Deixei que o cheiro se impregnasse na minha pele...
Passei o creme com o mesmo cheiro, espalhei suavemente...

Segurei aquela roupa reduzida sobre o meu corpo e olhei-me no espelho... Sorri antecipando a tua reacção...

Nesse mesmo instante ouvi a chave rodar na fechadura... Escondi as fantasias na gaveta do roupeiro e vesti o roupão para ir ao teu encontro...

Sorriste-me como sempre fazes, quando me vês assim...

Rodeaste-me com os braços e beijaste os meus lábios entreabertos, a convidar os teus.

"Cansado?" - perguntei-te e antes que respondesses continuei... "Vou preparar-te um banho com sais, como fiz para mim e vais sentir-te bem melhor depois..."

O brilho dos meus olhos, o sorriso maroto e o meu olhar fixo no teu revelavam que algo mais te aguardava, depois do banho... Sorriste, deste-me um beijo na ponta do nariz e dirigiste-te ao quarto.

Preparei o banho enquanto te despias...


Passaste por mim e ao entrar na banheira perguntaste: "Tens a certeza que não me queres acompanhar?"

"Tenho sim..." E saí do quarto.

Peguei na tua fantasia e coloquei-a sobre o banco; aproximei-me de ti dizendo: "Tens aqui algo para vestires quando terminares o banho." Inclinei-me e acariciei o teu peito... deixando a mão deslizar pelo teu abdómen... acariciei levemente o teu pénis que se elevou gradualmente à medida que o meu toque se prolongava em ti... Beijei suavemente os teus lábios... e timidamente, a minha língua entrou na tua boca... Ao mesmo tempo senti a tua língua quente e muito macia procurar a minha...

Afastei-me e olhei o teu rosto... Gemeste baixinho e vi o desejo nos teus olhos... Sorri e disse-te: "Fico à espera no quarto."

Saí e ouvi-te a sair da banheira atrás de mim... Vesti a lingerie e fiquei de pé em frente à porta... Ouvi ainda a tua gargalhada, provavelmente quando viste a roupa que te tinha deixado...

Saíste do quarto de banho a sorrir como um menino... Os teus olhos arregalaram-se assim que me viste...



Estava de pé, em frente à porta... O cassetete numa mão, a bater na outra, compassadamente... Peguei nas algemas e disse-te:

- O Sr está preso por desobediência severa!

- Mas... - Começaste a protestar, rindo, mas não te deixei continuar:

- Calado... Aqui quem fala sou eu! - Vai ser algemado e submetido ao respectivo e apropriado castigo. Estenda as mãos. - Ordenei.

Ficaste apreensivo... mas estendeste os braços.

Coloquei um par de algemas em cada mão e ordenei novamente:

- Deite-se!

Obedeceste... Deitado de costas, no meio da cama, estendeste os braços e eu prendi as algemas na cabeceira da cama...

Continuavas a sorrir muito...

- Que me vais fazer? - perguntaste finalmente.

- O que me apetecer... O Sr. portou-se mal... muito mal!

- Que fiz eu? - suplicavas mais do que questionavas.

- Desobedeceu-me... Pedi-lhe repetidamente algo... e não quis conceder-me...

- S. não... - protestaste mas sorridente.

- Sim... Eu quero! E hoje vai ser castigado... E eu vou conseguir o que quero! - disse triunfante e dando uma gargalhada.

Sorriste hesitante... Depois riste, quando ouviste a minha gargalhada.

Sentei-me sobre as tuas pernas...

Beijei-te calidamente... os meus lábios apenas pousaram uma carícia sobre os teus... Senti a tua língua a fugir entre os lábios e a tocar os meus...

- Queria abraçar-te... - Sussurraste quando me baixei-me sobre ti e os meus lábios roçaram os teus.

Sentei-me de novo... peguei no cassetete e ameacei:

- Qual a parte do "Eu quero" é que não entende? É o meu prisioneiro e vai fazer o que eu quero... Aliás, eu vou fazer consigo aquilo que quero... Apenas vai ficar quietinho!

- Sim Srª. Agente S. - respondeste com um ar sério e pesaroso.

- Melhor assim... - Respondi, pousando o cassetete novamente.

Beijei de novo os teus lábios.... Passeei a minha língua por eles... Forcei-os a entreabrirem-se... A minha língua escorregou lentamente ao encontro da tua... Pressionei novamente os meus lábios nos teus e a minha língua invadiu a tua boca, mais exigente... enrolou-se na tua... suguei-a... Novamente deixei de pressionar e os meus lábios deixaram os teus, procurando a tua orelha... percorri-a com a ponta, lentamente, explorando cada bocadinho de pele... Introduzi-a no ouvido e ouvi os teus gemidos...



Afastei-me lentamente o olhei o teu rosto... o desejo deixava-te alguma tensão, mas ficavas com o rosto ainda mais bonito... Abriste os olhos e sorriste, mas, ao ver a minha expressão dura, a tensão voltou e os olhos brilharam ainda mais.... Consigo perceber que gostas, que poderás não te arrepender de ceder...

Olho o teu peito e baixo-me novamente... beijo a pele quente e quase sem pêlos... percorro, ao mesmo tempo, os teus braços com as pontas dos dedos, levemente, provocando-te um arrepio... Sopro suavemente sobre os teus mamilos e vejo-os arrepiarem-se... Passo a língua sobre um deles e sinto-o bem duro... Sugo-o ligeiramente e enrolo a língua sobre ele... Repito no outro e ouço os teus gemidos... Puxas os braços, mas as correntes não cedem...

Lentamente, deslizo o meu rabo pelas tuas pernas... A minha língua percorre a linha estreita de pêlos entre o umbigo e o teu pénis... Está erecto... a espreitar pelos boxers...


Puxo-os pelas pernas... Tiro-o e aninho-me entre as tuas pernas... passo a palma da mão pelo pénis duro... Adoro tocar-te... sentir o contraste da pele muito macia e da força dos músculos... adoro tocar com um dedo na glande e sentir que reages a esse toque... o pénis acompanha o dedo... parece que procuras prolongar o contacto... Gosto de ver como cresces ainda mais a cada toque... por mais leve que seja... E adoro ouvir os gemidos que se soltam, quase imperceptíveis da tua garganta... quase involuntários... Gosto de te olhar o rosto e ver os esgares... entre sorrisos, tensão e até algo parecido com dor... adoro olhar-te enquanto te toco...

Agarro o teu pénis e levanto-o um pouco... prendo-o numa mão e com a outra passo o dedo indicador na glande... solto um gemido de prazer ao sentir-te tão macio... Apetece-me sentir-te na minha língua... mas não o vou fazer já... Passo a mão da glande aos testículos e sinto-te quente... macio... E subo, massajando ligeiramente os testículos... sentindo-os... umas vezes soltos... outras parecendo fugir...


Afasto as tuas pernas um pouco mais... empurrando as coxas... Começo a passar a ponta da língua pela união das tuas nádegas... e subo pelos testículos... arrasto a língua devagar pelo pénis... e quando chego à glande pouso os lábios e sugo-a um pouco terminando num beijo... Olho-te e estás apenas a saborear... os olhos fechados, sorridente...

Continuo a passar a língua bem devagar ao longo do pénis... Alterno com o passar da mão, massajando-o devagar... espalhando a saliva que deixo com a língua... Sinto-o crescer mais ainda... pulsar... Novamente a língua... Quando chego à glande, engulo-o... bem devagar... Sinto-o pulsar... Enrolo a língua e, bem devagar, novamente o tiro da boca e mais uma massagem... desta vez com as duas mãos... uma sobre a outra... apertando-o ligeiramente... em movimentos que sobem e descem... devagar....

Olho-te de novo... os olhos fechados... alguns gemidos... contidos... guturais... o sorriso mais discreto... a tensão do desejo espelhada... mantenho as mãos enroladas e dirijo-o para os lábios... brinco com a glande apertando os lábios e descontraindo... dou umas lambidelas e com a ponta da língua retiro o mel que delicadamente vais soltando... Saboreio-o... Gosto do sabor deste lubrificante...


De novo introduzo o pénis na boca e, desta vez engulo-o mais rapidamente... Inicio movimentos de vai-vém cadenciados... enrolando a língua... A minha mão acompanha os movimentos... De vez em quando massajo os testiculos com cuidado... e paro... Mantenho apenas as mãos que massajam suavemente, espalhando a saliva... Os teus gemidos são mais intensos e audíveis...

Sinto-te inquieto... Ouço as algemas baterem na cama... Subo o olhar e vejo que puxas os braços... as correntes tensas, aprisionam os teus movimentos...


- S... deixa-me tocar-te... - pedes numa voz rouca.

Não respondo e com a palma da mão, afago o teu pénis... devagar, em movimentos circulares, sinto a glande macia... húmida... Provo-te de novo com a língua e solto um gemido de satisfação... Sinto-me bem húmida também e já me apetecia ter-te dentro de mim.... Mas não o vou fazer...



Volto a introduzir-te na minha boca... movimento-me devagar, engolindo-te, apertando-te.... soltando-te... massajando-te...

- S... - Sussurras de novo...

Continuo os movimentos... Vou aumentando a velocidade... alternando com lambidelas e afagos... Beijos... Sugo-te de vez em quando... E. olho o teu rosto... Percebo-te mais agitado... mexes as pernas e puxas ainda mais os braços...

Subo um pouco... Beijo-te os lábios... deslizo até ao teu ouvido e sussurro:

- Deixa-te ir... Eu quero...

- Quero tanto tocar-te... Sentir-te... - respondes com carinho... - Isto é uma tortura! - respondes, puxando os braços e forçando as algemas.

- Hoje, o meu prazer é o teu prazer... - digo, segurando-te a face com as minhas mãos e encarando-te nos olhos. E continuo junto ao ouvido:


 - Deixa-me dar-te prazer... deixa-me sentir o teu prazer na minha boca... - falava num sussurro, pausadamente. - Quero que me dês esse prazer... Porque é um prazer para mim saborear-te assim... fazer-te perder o controlo... - Mantive-me junto ao teu ouvido. A minha mão continuava a massajar devagar o pénis muito duro e quente. Os gemidos ao ouvir as minhas palavras intensificaram-se... A agitação também.

- Quero que apenas sintas... que deixes que o tesão... o desejo... a vontade... te invadam a mente... Não penses em mais nada... Pensa apenas no prazer que vais sentir e que eu vou sentir quando explodires num intenso e extasiante orgasmo, dentro da minha boca.


- Adoro-te S.... - Respondeste numa voz quase sumida, gutural... Percebi que assentias ao que te pedia...

Sentei-me na tua barriga e, tocando-te na face para que me olhasses, tirei o soutien e deixei cair o peito sobre o teu rosto... Deixei que me lambesses os mamilos, que os beijasses e sugasses... O teu pénis palpitava junto ao meu rabo...

Voltei a descer sobre o teu corpo, deslizando sobre o pénis... Aninhei-me novamente entre as tuas pernas e voltei a massajar o pénis... afagando-o com as duas mãos abertas.... uma após a outra passando suavemente as palmas abertas em todo o seu comprimento... Agarrei-o depois com uma mão e beijei-o... Suguei a glande... engoli-o pressionando os lábios e a língua... Iniciei movimentos de vai-vem que se intensificaram... de vez em quando apenas sugava um pouco mais... a mão acompanhava os movimentos... prologando-os em todo o pénis...

Os teus gemidos aumentaram de tom... ficaste também mais agitado... as pernas deslizavam na cama e os braços continuamente puxam as algemas...


Sei que estás perto do orgasmo... E que vais resistir... Nunca deixas acoontecer assim... Por mais que tenha insistido, nunca deixas-te... Mas eu quero... Quero que tal como eu, percas o controlo... te esqueças por segundos de mim, de tudo... e que apenas sintas o teu prazer... O abandono do teu corpo... dos teus sentidos... ao prazer e à sua concretização...

Mantenho o movimento de vai-vém, acompanhado pela mão... pressiono ligeiramente os lábios e mantenho sempre a língua enrolada no teu pénis... Os teus gemidos são agora mais fortes... Sinto o pénis mais inchado e, ao mesmo tempo que dás um grito, sinto o jacto de esperma, primeiro ao longo do pénis, pressionando sobre a minha mão e lábios e depois na minha boca, quente, macio um pouco salgado... Todo o teu corpo se contrai e as correntes das algemas ouvem-se quando esticas os braços... Mantenho-te durantes alguns segundos na minha boca... Mantenho a mão fechada mas refreio os movimentos... Devagar vou sugando o líquido quente que começa a escorrer pela boca...




Olho-te e vejo que começas a serenar... os músculos a relaxar... Um sorriso desenha-se no teu rosto e quando finalmente abres os olhos, uma lágrima escorre pela face... Levanto-me devagar e envolvo-te num abraço...

Descanso um pouco sobre o teu peito... Ouço as correntes novamente e pego na chave para te soltar... Abraças-me e dizes:

- Amo-te S.... Foi muito bom... Muito bom mesmo... - Os teus braços apertam-me com mais força e puxas o meu rosto para ti... Sinto os teus lábios sobre os meus, ainda inchados.

- Eu também te amo... Sussurro enquanto me beijas suavemente.